Apenas 37,4% dos médicos que atuam no Maranhão têm algum tipo de especialização, ou seja, atuam como generalistas. Para o Conselho Regional de Medicina e para os universitários, uma das dificuldades são as poucas vagas oferecidas para residências médicas em todo o país, o que torna a concorrência acirrada.
O longo tempo nas universidades e a necessidade de entrar logo no mercado de trabalho, também contribuem para esses índices. Os números divulgados pelo Conselho Federal de Medicina apontam que 180.136 médicos em plena atividade no Brasil não têm especialização.
No Maranhão, muitos médicos estão na mesma situação. A Universidade Federal do Maranhão oferece pelo menos oito cursos de residência médica, mas nem assim o número de profissionais especialistas é elevado. Segundo os estudantes, o problema seria o tempo da duração da residência médica, entre dois e seis anos, e a indecisão dos acadêmicos na hora de escolher a área de atuação.