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Construção civil: Inflação avança em fevereiro, diz FGV

O índice acumula alta de 1,19% no ano e de 7,35% em 12 meses

Fonte: Da redação com G1
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A inflação medida pelo Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) subiu 0,80% em fevereiro, ante 0,39% em janeiro, conforme informou nesta segunda-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O índice acumula alta de 1,19% no ano e de 7,35% em 12 meses. O INCC-M foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 dde janeiro e 20 de fevereiro.

Dentro do INCC-M, o índice relativo a materiais, equipamentos e serviços registrou variação de 0,59%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,39%. No ano, esse índice acumula alta de 0,98% e, em 12 meses, alta de 5,13%.

O subíndice correspondente a materiais e equipamentos registrou variação de 0,57%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,30%. Dos quatro subgrupos componentes, três apresentaram taxas de variação mais altas: materiais para estrutura (0,16% para 0,31%), materiais para instalação (0,47% para 1,42%) e equipamentos para transporte de pessoas (0,39% para 0,90%).

A parcela relativa a serviços passou de uma taxa de 0,70%, em janeiro, para 0,69%, em fevereiro. Neste grupo, a FGV destacou a desaceleração do subgrupo serviços pessoais, cuja variação passou 0,68% para 0,47%.

Mão de obra
O grupo mão de obra registrou inflação de 1%, em fevereiro, de 0,39% em janeiro. No ano, a alta acumulada é de 1,40% e, em 12 meses, de 9,54%.

A aceleração, segundo a FGV, foi consequência de reajustes salariais ocorridos em Belo Horizonte, onde a taxa passou de 2,60% para 6,27%. Em Porto Alegre, a taxa de 2,24% decorre do adicional previsto no acordo coletivo. Em Salvador e São Paulo as taxas apuradas refletiram pequenas oscilações de mercado.

Capitais
Cinco capitais apresentaram aceleração no INCC-M entre janeiro e fevereiro: Salvador (0,49% para 0,54%), Belo Horizonte (1,56% para 3,48%), Recife (0,27% para 0,29%), Porto Alegre (0,28% para 1,65%) e São Paulo (0,19% para 0,33%). Em contrapartida, Brasília (0,17% para 0,15%) e Rio de Janeiro (0,26% para 0,13%), registraram desaceleração.

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