Os comerciantes estão com elevado grau de otimismo em relação à economia no primeiro semestre de 2013. O desempenho econômico estadual, e do país como um todo, tem feito com que a maior parte da classe empresarial mato-grossense aposte em estabilidade e crescimento. Foi o que detectou o Departamento de Pesquisas Econômicas da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso (Fecomércio-MT), realizada junto a 400 empresários da capital e interior, mostra que 80% dos entrevistados acreditam na manutenção da estabilidade econômica, 1% a mais do que no mesmo período de 2012.
O levantamento feito pelo Fecomércio-MT em Janeiro de 2013, foi dirigida para 250 empresas do comércio e 150 da prestação de serviços, de 12 municípios: Alta Floresta, Barra do Garças, Cáceres, Campo Verde, Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Lucas do Rio Verde, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sinop, Sorriso e Tangará DA Serra. Contou com apoio de entidades do setor, Sindicatos do Comércio Varejista, e Associações Comerciais e Empresariais.
Inflação e crescimento econômico
No que se refere à inflação, a maioria dos entrevistados, 58% acredita que ficará entre zero a 3%, resultado superior a 22%, tomando-se por base 2012, que foi de 36%. Por outro lado, 28% aponta que a inflação não ultrapassará 3.1% a 6% em 2013. Os outros números são: 10% que deve ficar de 6.1 a 10%, e 4%, que atingirá mais que 10.1%.
Em nível nacional, no tocante ao crescimento econômico, 75% dos pesquisados, responderam positivamente, 5% a menos se verificando a comparativa de 2012. O otimismo em relação a Mato Grosso está pouco abaixo do nacional, registrando 72%, uma queda de 8% no comparativo do ano passado.
Posição de mercado e empregos
No que se refere à posição sobre o mercado, 71% dos entrevistados revelam-se otimistas. Na comparativa do mesmo período de 2012, ouve uma queda de 3%. O que foi mais relevante, entretanto, é que aumentou em 4% o número dos indiferentes em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando 22%. Os pessimistas foram 7%.
Com relação ao mercado de trabalho, a alteração dos que acreditam na estabilidade do quesito emprego foi elevada, de 41% no primeiro semestre de 2012, para 46% no igual período deste ano. Ou seja, 5% a mais. O maior percentual, entretanto, é dos que acreditam que aumentará 47%, sendo 6% menor em relação ao ano passado. Outro dado importante é que 7% acreditavam na diminuição de ofertas de emprego. Ou seja, os empresários estarão contratando mais e demitindo menos, o que é um bom sinal para o mercado regional. O fato de haver aceleramento na execução das obras públicas e privadas está gerando empregos e ainda fomentando outros setores da economia, contribuindo para novos negócios no comércio e serviços.