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Comercialização de porta em porta é fonte de renda garantida

Fonte: Da redação com Diarioweb
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Seja como um simples complemento para a renda fixa já existente ou até como único rendimento da casa, a venda direta é uma opção para quem procura uma forma de ganhar dinheiro e poder, além de tudo, ter horários mais flexíveis, trabalhar em casa e até mesmo envolver toda a família.

Segundo dados da Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas (Abevd), apenas em 2011, o mercado de venda direta, em franca expansão, registrou um faturamento anual de R$ 27 bilhões em todo o Brasil.

Os produtos são os mais variados. Há vendedores que comercializam bijuterias, roupas, utensílios para casa, suplementos nutricionais, eletrônicos e os tradicionais produtos de beleza e higiene. A vantagem também está no fato de não existir uma obrigação de o funcionário ser ligado a apenas uma das empresas que fornecem os produtos.

O trabalhador da venda direta pode vender para quantas quiser e assim conquistar um mercado ainda maior, aumentando a renda. “A venda direta é uma importante fonte. Para muitos, essa atividade é complementar aos salários. Mas há quem tenha com ela o sustento da família”, diz o presidente da Abevd, Rodolfo Guttilla.

Este é o caso da rio-pretense Sandra Valéria Perini Corrêa, de 48 anos, e que há mais de 15 anos trabalha com venda direta. Sandra é um destes exemplos de vendedores que trabalham com diversas marcas ao mesmo tempo e que fazem da venda direta sua fonte única de renda. “Antes conciliava com meu outro trabalho, na área da beleza. Com o passar do tempo, deixei meu outro trabalho e passei a me dedicar apenas à venda direta. Foi fácil começar, já que eu já tinha conhecimento desta área de beleza e também clientes na área”.

A vantagem não é só financeira, como afirma Sandra. Além de ter conseguido melhorar sua renda com o trabalho com venda direta, a consultora afirma viver mais tranquila com sua atual ocupação. “Hoje em dia tenho uma renda melhor, com um trabalho bem menos cansativo e com menos gastos também. Antes tinha diversos impostos e taxas para pagar para poder exercer meu trabalho. E com a venda direta consegui melhorar minha vida, do carro à casa”.

Renda duplicada

O funcionário público José Carlos Neves da Silva Filho, de 23 anos, está no mesmo caminho. Ele começou há mais ou menos um ano e nove meses a trabalhar como consultor de uma marca de produtos de perfumaria, beleza e higiene pessoal por influência de um colega de trabalho. O objetivo era ter uma renda extra e agora já pensa em fazer do negócio sua base de renda. “Atualmente, as vendas dos produtos correspondem a cerca de 50% da minha renda.

Consigo tirar com eles praticamente o mesmo valor que recebo de salário. Tenho vontade de abrir um espaço em que eu consiga ter um estoque grande e ampliar minha rede de vendedores. Se der tudo certo, espero conseguir atingir este meu desejo até o meio do ano”. Filho, que conta com a ajuda da mãe, que é costureira e vende para suas clientes, e de outros cinco revendedores, conseguiu com a renda extra vinda da venda direta comprar uma moto e dar entrada em uma casa. “A situação financeira melhorou bastante. Estou conseguindo fazer coisas que antes não fazia apenas com meu salário”, disse.

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