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Jobson deixa delegacia e volta a hospital; atacante nega agressão

Acusado de tentar agredir mãe de seu filho, atacante do Azulão é liberado para refazer os pontos de corte profundo no braço direito

Fonte: DA REDAÇÃO COM G1
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Jobson diz ter sofrido o corte no braço ao escorregar sobre um vidro (Foto: Eduardo Anizelli / Folha Press)
Jobson diz ter sofrido o corte no braço ao escorregar sobre um vidro (Foto: Eduardo Anizelli / Folha Press)

Jobson deixou a delegacia sede de São Caetano na manhã desta terça-feira após passar a madrugada respondendo acusação de tentativa de agressão feita por Thayne Bárbara, mãe de seu filho. O atacante do São Caetano seguiu para um hospital da cidade, já que o corte que sofreu no braço durante a discussão com Thayne foi profundo e ele precisou refazer os pontos.

Segundo o advogado de Jobson, Paulo Ramalho, no Boletim de Ocorrência não constará agressão, “apenas” a tentativa. Ramalho disse que Jobson e Thayne discutiam na área da piscina da casa do jogador, quando ele escorregou e caiu sobre um vidro, sofrendo o corte.

No entanto, Thayne havia dito anteriomente que Jobson se machucou ao tentar arrombar a porta do cômodo onde ela se escondeu, de acordo com informação do jornal Folha de S.Paulo.

Na saída da delegacia, o atacante avisou que não daria entrevista sobre o tema, mas alegou que não houve agressão e argumentou que apenas se machucou ao cair, reforçando o discurso do advogado.

Paulo Ramalho também declarou que Jobson e Thayne Bárbara nunca foram casados e que ela mora em Brasília, mas visita o jogador com frequência para que ele veja o filho.

O São Caetano informou que não se pronunciará sobre o caso, já que se trata de um fato da vida pessoal do atleta, ocorrido em horário de folga.

Doping e polêmicas

Jobson tem sua trajetória marcada por confusões. Em janeiro de 2010, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva suspendeu o jogador por dois anos depois que exames antidoping flagaram cocaína em sua urina em dois jogos do Botafogo na reta final do Brasileiro de 2009. No julgamento, Jobson disse ter usado crack, um derivado da cocaína. O caso foi julgado em setembro de 2011 pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), que também deu pena de dois anos. Como a suspensão passou a contar em 2010, o atacante foi liberado para voltar aos gramados em março do ano passado.

No período até o julgamento, além do Botafogo, Jobson defendeu, Atlético-MG e Bahia, mas seguiu cercado de desconfiança. Antes de fechar com o São Caetano, em janeiro deste ano, Jobson estava sem jogar desde julho, quando deixou o Barueri alegando não ter se adaptado ao clube.

Jobson já era polêmico antes mesmo da fama no Botafogo. Em 2008, o atacante chegou com sinais de uso de álcool a um treinamento do Brasiliense, o que causou muita irritação à comissão técnica e à direção do Jacaré, que o multou em 20% do salário.

Ainda no Brasiliense, Jobson, que  completou 25 anos no dia 15 de fevereiro, se desentendeu com alguns companheiros, inclusive a então estrela da equipe, o centroavante Dimba (ex-Botafogo, Flamengo e Goiás), que acabou deixando o clube pouco tempo depois.

No Botafogo, além do doping, não foram poucos os casos envolvendo o atacante. Em novembro de 2010, por exemplo, o jogador foi acusado de ter mostrado o órgão sexual para torcedores do Avaí que cercaram o ônibus alvinegro na saída de um jogo entre as equipes pelo Brasileiro. Policiais foram até o hotel em que a equipe estava hospedada em Florianópolis, mas dirigentes contornaram o caso.

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