Trabalhadores da educação de todo Estado realizam amanhã, a partir das 14h, ato público em prol da pauta de reivindicações da 14ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública. A concentração será realizada em frente ao Palácio Paiaguás e em seguida os manifestantes seguem em caminhada para a Assembleia Legislativa. A mobilização terá adesão de profissionais das redes municipais e estadual. O objetivo dos trabalhadores é apresentar à sociedade mato-grossense as grandes demandas para a área da educação.
À tarde, a categoria participa da sessão na Assembleia Legislativa como forma de pressionar os parlamentares para a implementação de reivindicações antigas dos educadores, como por exemplo, a aplicação do piso salarial de R$ 1.937,26 e a revisão da política de reajuste e incentivos fiscais.
O ato público faz parte das atividades da Semana de Paralisação em Mato Grosso, que iniciou na segunda-feira (22) e segue até sexta-feira (26) em toda rede estadual. Diferente da maioria dos estados brasileiros no Estado a greve por tempo determinado é de 1 semana ao invés de 3 dias.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) Henrique Lopes explica que o tempo maior de paralisação é motivado pelas reivindicações da categoria que se repetem ao longo dos anos sem avanço. “Reafirmamos que o Estado de Mato Grosso tem plena condição de atender as reivindicações da categoria bastando apenas que o governo do Estado faça o dever de casa, que é cumprir o mínimo, a constituição estadual que prevê a aplicação de 35% dos recursos na educação e impede a retirada de financiamentos via isenção e renúncias fiscais”, diz o presidente.
No âmbito estadual as reivindicações da categoria são pela implementação imediata do piso salarial de R$ 1.937,26 a todos os trabalhadores da educação; revisão da atual política de reajuste e incentivos fiscais, respeitando ao artigo 244 da Constituição Estadual de 1989; ampliação dos recursos da educação de forma a chegar aos 35% estabelecidos pela Constituição Estadual; garantir as horas atividades aos contratos temporários; assegurar a posse imediata dos classificados no concurso públicos e criar grupo de trabalho para a realização de novo processo seletivo para preenchimento dos cargos livres; assegurar a correção imediata da tabela salarial apoio administrativo educacional e revisar o adicional noturno dos vigias e estabelecer ações que visem o atendimento integral da pauta de reivindicações da categoria.