Embora o senador Blairo Maggi (PR) tenha afirmado que não será candidato ao governo do Estado em 2014, o presidente regional do PR, deputado federal Wellington Fagundes (PR), insiste que o parlamentar é o nome do partido para a sucessão de Silval Barbosa (PMDB).
Wellington enfatizou, que o congressista tem obrigações com o partido e que seu suplente, José Aparecido dos Santos, o Cidinho, garantiu que o real posicionamento do senador não é pela desistência.
Diante do impasse, o PR realiza reunião interna na segunda-feira (13) para discutir as eleições de 2014. Segundo Wellington, o encontro dará início às articulações. Ele reclama que a sigla não está conseguindo conversar com os partidos da base aliada do governo.
“Nós, da base aliada, não estamos conversando e isso é muito ruim. Até agora, só se sabe de um candidato: o (senador Pedro) Taques. E ele está avançando”, avalia.
No mês passado, o PR abriu diálogo com as legendas que já fazem parte da base governista. O próprio governador Silval Barbosa (PMDB) é cotado como candidato ao Senado no próximo pleito, também abriu a etapa em relação ao PMDB. Segundo Wellington, o chefe do Executivo vai novamente convocar os presidentes dos partidos que compõem base para dar início a um projeto.
No entanto, para algumas lideranças republicanas, a candidatura de Maggi é mais do que definitiva e irreversível. O deputado estadual Emanuel Pinheiro, por exemplo, é um dos defensores desta tese. Para ele, a única avaliação necessária é a do melhor momento para o anúncio oficial. “É irreversível. O povo quer a candidatura dele”.
Wellington também já havia afirmado que o PR não trabalha com um “plano B”. “Estamos centrados para que o PR tenha candidato e que esta pessoa seja o senador Blairo Maggi. Somente vamos deixar de cogitar o nome dele se ele falar que não quer. Mas, por enquanto, ele mesmo diz que ainda é cedo para uma definição. Então, o que discutimos por agora é projeto de coligações”, adianta.
Do lado oposto ao PR está a possível candidatura do também senador Pedro Taques (PDT). Para Wellington, o pedetista é quem polarizaria a disputa com Maggi. O deputado garante, contudo, que Taques não representa uma preocupação, pontuando que “nenhum adversário pode ser escolhido”.
FAVORITO – Em março, o Diário, em parceria com a revista RDM e o instituto Vox Populi, veiculou uma pesquisa que apontava Blairo Maggi e Pedro Taques como os mais bem avaliados na disputa para a sucessão do atual chefe do Executivo, Silval Barbosa (PMDB). O republicano apareceu com 55% das intenções de voto, enquanto que o pedetista conseguiu 22%.