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Psicoterapia, para que serve?

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Estudo do comportamento e dos processos mentais (Shutz & Shutz, 1981), esta é a definição científica da Psicologia. Este conceito corresponde a uma abrangência relevante de atuação deste profissional, pois os encontraremos em várias atividades: nas empresas, escolas, hospitais/ambulatórios, centros de referências e apoio psicossociais, trânsito, departamentos jurídicos, consultórios e entre outras atividades.

No consultório, o Psicólogo (a), age como facilitador diante da demanda apresentada, nas queixas mais amplas da vida humana. E este processo a ser construído entre profissional e paciente(s) pode ser entendido como psicoterapia, sendo individual ou de grupo.

Este profissional está capacitado para lidar com dificuldades em relacionamentos, queixas existenciais, dificuldades em tomar decisões, conflitos conjugais e familiares, Transtornos de Humor (Depressão/Bipolaridade), déficit de atenção, dificuldade de aprendizagem, Transtornos de Ansiedade (Estresse Pós-Traumático, T.O.C., Pânico, fobia social, fobias específicas, Ansiedade Generalizada) transtornos alimentares, vícios, timidez, problemas psicossomáticos, síndrome do ninho vazio, estresse, autoconhecimento, tensões emocionais e entre outros.

Estes sintomas, em psicoterapia, podem ser trabalhados com resultados muito significativos. A Psicologia apresenta uma série de abordagens estudadas e comprovadas experimentalmente, e algumas cientificamente, as mais conhecidas são: Cognitivo-Comportamental, Humanista/existencialista, O Construcionismo, Comportamental, Gestalt, Análise Transacional, Psicanalítica,  Sistêmica, Transpessoal a e entre outras. Muitos profissionais trabalham inter-relacionando estas correntes, são chamados “ecléticos”.

É sempre importante saber qual abordagem do seu psicoterapeuta, ter referências, indagar a cerca dos resultados e, principalmente sentir-se a vontade e confiante, o que se denomina como processo de empatia ou rapport. Caso não se sinta a vontade, é “aconselhável” que procure outro profissional, pois a identificação com o ele(a) ajuda alcançar o objetivo na terapia. Ressalto que apesar da confiança ser importante, lembre-se, isto também é construído, e em alguns casos a confiança se instala a partir da quarta sessão.

Um investimento que vale a pena, um olhar para “sí” e cuidar de “sí”.  Assim a psicoterapia é uma ferramenta de desenvolvimento continuo do ser humano, rompendo bloqueios, desbravando novas experiências, reativando bons sentimentos e comportamentos muitas vezes adormecidos, enfim recupera o sentido e significado mais profundo de sua vida.

 

Matheus Caixeta Dorneles

Psicólogo (bacharel e formação de psicólogo) formado pela Universidade Federal de Uberlândia-MG. Na clínica utiliza a Hipnoterapia Cognitiva como abordagem. Pós-graduado em Acupuntura pela UNISAÚDE.

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