O Conselho Tutelar da região da Vila Operaria e Centro, estão atendendo fora do prédio, pela falta de estrutura física do conselho, precariedades do material de trabalho e salários dignos. E por isso, em forma de protesto, o atendimento de hoje (21) está sendo realizado na Praça Brasil em Rondonópolis.
A conselheira da Vila Operária, Adriana Fernandes, disse que já foi enviado ao Governo Municipal documentos que retratam a situação do conselho e asseguram dos direitos.
“O prédio que a gente está é alugado, o mato está alto, cada ano é um lugar diferente e nossos equipamentos são precários, só temos dois computadores defasados para atender cinco conselheiras”, desabafou.
Atualmente cada conselho possui cinco colaboradoras e apenas um carro para atender a demanda de toda Rondonópolis e Zona Rural.
“O conselho é um órgão tão importante para a sociedade que devia ter sede própria, para que os atendimentos sejam mais privatizados, precisamos também de um auxilio administrativo, está na lei Municipal que a prefeitura tem que nos amparar”, disse Maria da Glória, conselheira.
SIPIA-CT
De acordo com Silene Couto, conselheira, Rondonópolis ficará de fora de um benefício do Governo Federal, isso por que o conselho não possui computadores atualizados que sejam instalados o Sistema de Informação para Infância e Adolescência – Conselho Tutelar (SIPIA-CT).
“Mil kits foram distribuídos pelo Governo Federal para as cidades que possuem o SIPIA-CT, cada kit vem um carro, cinco computadores além de equipamentos para escritórios. Infelizmente ficamos de fora”, contou.