Comércio, tráfico e roubo são as principais ações ilegais que resultam no abastecimento de armas das quadrilhas e demais criminosos de Mato Grosso. O aumento no número de assaltos a profissionais que atuam em empresas de segurança e a extensa fronteira que o Brasil possui, com países como a Bolívia e Paraguai, também são fatores que contribuem para a atuação dos grupos criminosos.
Informações do titular da Delegacia da Polícia Federal de Cáceres (225 km a oeste de Cuiabá), Leonardo de Souza Caetano Machado, detalham que o aluguel de armas longas e de calibre não permitido é prática comum entre quadrilhas que realizam assaltos a banco e roubo a carro-forte. Segundo ele, são equipamentos que chegam pela fronteira de forma ilegal. Entre estas armas, os calibres mais comuns são ponto 50 e 9 milímetros. “São itens que chegam juntamente com grupos que realizam tráfico de drogas, que para realizar a segurança do carregamento, se utilizam destes armamentos”.