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Atriz diz que “Nem sempre quem é bonzinho chama mais a atenção”

Fonte: Da redação com ofuxico
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Foto: TV Globo
Foto: TV Globo

Encarnar a heroína de um folhetim não chega a ser uma novidade para Paolla Oliveira. Mas a paulistana, de 31 anos, que vive a pediatra Paloma em Amor à Vida, confessa que, agora, experimenta a posição de um jeito novo. Primeiro, porque não é mais aquela jovem em início de carreira que, ao se destacar em Belíssima, foi alçada ao posto principal feminino de O Profeta em 2006. E também porque, ao contrário de quando substituiu às pressas Ana Paula Arósio como a romântica Marina de Insensato Coração, em 2011, teve bastante tempo na preparação para o trabalho.

“Uns três meses antes de começarem as leituras eu já estudava essa personagem. É mais tranquilo quando o autor pensa em você para aquele papel. Ou, pelo menos, não tem ninguém específico em mente”, avalia.

Mesmo assim, Paolla assume que está cada vez mais complicado defender papéis de boazinhas. Para ela, a televisão vive hoje um momento de inversão de valores, onde os malvados das tramas criam uma identificação maior com os telespectadores do que personagens que transitem em uma linha muito reta. E até arrisca uma teoria para justificar isso.

“Talvez por serem tão distantes da realidade do público e mostrados com certo exagero, os vilões agradem mais. Acho que quem assiste se sente mais solto e até vingado da rotina do dia-a-dia a partir deles”, sugere.

CARINHA DE ANJO

A vida tem sido generosa com Paolla Oliveira. Depois de uma estreia apagada como atriz na malsucedida Metamorphoses, na Record, em 2004, quando tinha ainda 21 anos, a atriz emenda sucessos na Globo desde que conquistou a vaga para interpretar a jovem modelo Giovana de Belíssima. De lá, logo foi convocada para uma seleção especial na novela O Profeta: fez testes tanto para viver a sofrida Sônia, quanto para a malvada Ruth. Acabou ficando com a primeira, deixando o posto de vilã para Carol Castro.

“Acho que tenho cara de boazinha, não sei explicar o que acontece. Normalmente, pensam em mim para interpretar mulheres íntegras”, avalia.

Foi ali que começou a sintonia que a atriz desenvolveu com a dupla – então estreante – de autoras Duca Rachid e Thelma Guedes. Tanto que ambas não hesitaram quando, ao escrever as primeiras linhas de Cama de Gato, reservaram um dos principais personagens para Paolla, a ardilosa Verônica, única aparição da atriz nos folhetins como uma vilã. Antes disso, porém, Paolla integrou o elenco de outro remake, Ciranda de Pedra, na pele da charmosa tenista Letícia.

“Era uma homossexual, mas às 18 horas não dá para desenvolver uma trama assim. Se soubessem o sucesso que o Felix faria hoje, talvez tivessem apostado”, brinca a atriz, que também protagonizou um dos episódios da série As Cariocas e a minissérie Afinal, O Que Querem as Mulheres?, ao lado de Michel Melamed.

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