Uma forte tempestade atrasou por três horas o início da operação mais cara e complexa da história italiana.
Cerca de 500 engenheiros de diversas nacionalidades trabalham há mais de um ano para reerguer o navio de 114,5 mil toneladas.
O Costa Concórdia começou a ser endireitado às 9h. Só por volta do meio-dia deu para perceber que o gigante de 300 metros e 17 andares de altura estava finalmente se movendo, depois de 20 meses virado e encalhado.
A parte mais delicada da primeira fase, que era mover a embarcação em uma região em que o fundo do mar é rochoso, terminou ainda com a luz do dia, quando navio se desprendeu das pedras.
Agora vem o momento mais difícil e temido: o encontro do casco com o fundo artificial, construído embaixo da água.
Uma vez que o navio tenha atingido a posição vertical, começa um novo desafio: estabilizar a embarcação, o que pode levar meses. Só então o Costa Concordia será rebocado para virar sucata.
A operação já custou 600 milhões de euros, que correspondem a cerca de R$ 1,8 bilhão.
O naufrágio do cruzeiro em 13 de janeiro de 2012 deixou 32 mortos, dois dos quais nunca foram encontrados, do total de 4.229 pessoas entre passageiros e tripulantes que se encontravam a bordo.