Quem entende que o Rock in Rio tem seu lado Pop in Rio, graças a atrações como Beyoncé e Ivete Sangalo neste ano, deve ter motivos para comemorar na edição de 2015. Artistas em ascenção nas paradas, emissoras de rádios e programas de TV nos últimos meses, Naldo, Anitta e Gaby Amarantos não estão de fora dos planos da organização.
Perguntada pelo G1 sobre a força desses artistas e a chance de vê-los no line-up do próximo Rock in Rio, Roberta Medina comentou a possibilidade. “Eles podem ter espaço desde que exista um contexto. Não é o pefil do evento. Mas é mais fácil escalar um deles, do que sertanejo universitário. O Brasil é do sertanejo e axé. Pop rock é mais restrito”, comentou Roberta, vice-presidente do festival.
“Já tivemos Ivete, Claudia Leitte. Depende do conceito do dia. Em 2011, trazer Stevie Wonder teve gente que dizia que não tinha nada a ver, mas foi incrível. Eles podem ter espaço, se fizer sentido”, comentou, em alusão às novidades do pop brasileiro. “Depende da construção artística de cada dia. Os artistas do dia têm que falar a mesma língua”, disse.
Sempre pop
É comum o festival ter um lado pop desde a segunda edição do Rock in Rio, em 1991, quando New Kids On The Block, Roupa Nova e Debbie Gibson tocaram. A boy band N’ Sync revelou Justin Timberlake, atração de 2013, e tocou no ano mais pop do festival.
Em 2001, houve polêmica com o uso de playback em shows como o de Britney Spears, Five e Aaron Carter. Em 2011, cantoras do pop como Rihanna, Claudia Leitte, Ivete e Katy Perry ajudaram a manter o pop na programação.
