Mesmo com os vários eventos tumultuosos dos últimos cinco anos, a prosperidade global ainda está em ascensão. Essa é a principal conclusão do novo Índice de Prosperidade, divulgado pelo Instituto Legatum. Mesmo assim, o relatório traz importantes mudança no cenário internacional.
Desde quando o Índice de Prosperidade começou a ser preparado, há cinco anos, os maiores avanços aconteceram no leste da Ásia, onde a China subiu da 34º posição para a sétima no ranking econômico que compõe o Índice. A América do Sul também apresentou melhorias, sendo que a América Latina e o Caribe ficaram acima da média mundial pela primeira vez no quesito economia.
Os países com grandes progressos econômicos incluem México (27º), Chile (30º), Paramá (31º), Brasil (32º), Nicaragua (56º) e República Dominicana (76º).
No Índice geral, porém, o Brasil está na 46º posição entre 142 países.
Outra mudança importante no Índice de 2013 é a queda dos Estados Unidos no ranking econômico. O país não está mais entre os 20 primeiros e foi ultrapassado pela Nova Zelândia e Coreia do Sul. O Brasil, por sua vez, ficou atrás do México no mesmo ranking.
No topo do Índice, no entanto, nada mudou nos últimos cinco anos: a Noruega continua campeã em prosperidade. Em seguida, Suíça, Suécia, Canadá e Nova Zelândia completam a seleção dos melhores.
Os países menos prósperos são os que enfrentam guerras, falta de liberdade política e de expressão, problemas na educação e violência como Chade, Congo, República Centro-Africana, Afeganistão e Iêmen.
O Instituto Legatum é um centro de pesquisa dedicado a descobrir como fazer do mundo um lugar melhor. Para isso, eles analisam e quantificam os países no Índice de Prosperidade que considera economia, empreendedorismo, governança, educação, saúde, segurança, liberdade pessoal e capital social. O resultado é uma lista de 142 países que cobre 96% da população mundial.