Preocupado com o aumento da criminalidade e do tráfico no município de Alto Taquari, o promotor de justiça, João Batista de Oliveira, convocou uma reunião que contou com a presença de alguns representantes do legislativo, do judiciário, das Polícias Civil e Militar e o Conselho Municipal de Segurança (Conseg) que é formado por empresários, lojistas e cidadãos comuns do município.
A reunião teve como finalidade buscar ações que visam à diminuição da violência no município. Segundo informação de quem participou da reunião, o promotor solicitou que a prefeitura de Alto Taquari criasse um projeto municipal de segurança no prazo de cinco dias a contar do dia 24 de outubro, data esta que a reunião foi realizada e o projeto deverá ser aprovado o mais rápido possível pela Câmara de Vereadores.
Ainda segundo as informações obtidas pela reportagem, o juiz da comarca Luiz Felipe Lara que estava presente na reunião cobrou mais frequência na realização de blitz e operações de combate a violência realizada pela Polícia. Para que essas ações sejam eficientes será realizada a aquisição de equipamentos como bafômetros e contratação de fiscais para auxiliarem os policiais durante as rondas noturnas.
A exigência do promotor foi atendida pela Prefeitura Municipal que encaminhou nesta terça-feira (29) para votação na câmara de vereadores o projeto com as novas leis de segurança municipal, e o que tudo indica será aprovado o mais rápido possível. Esta nova lei que será aprovada por exigência da promotoria, visa à melhoria de vida e a segurança dos taquarienses.
Após aprovação a mesma proibirá o comércio local de venderem bebidas alcoólicas após um determinado horário da noite, horário que deverá constar na nova lei que após aprovada será apresentada a população. Outro artigo da lei exigirá dos promotores de eventos cópia do contrato com empresas de seguranças legalizadas e somente após a apresentação deste, que o alvará tanto da Prefeitura, do Corpo de Bombeiro e do Fórum serão expedidos, liberando assim a realização da festa. A população fica dividida quanto à aprovação desta nova lei municipal. “Eu concordo, pois esta ação diminuirá o índice das brigas nos bares”, disse a enfermeira Dariane Antkiewicz.
“Acho que não funciona, porque se eles definirem a venda de bebidas alcoólicas até 22h, os clientes irão consumir até o horário definido e depois compram e vão beber em algum lugar afastado. Acredito que seja necessário fazer um trabalho de prevenção, conscientização e fiscalização”, concluiu a revendedora Marcia Katsuyama.