Um estudo feito pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), com parceria da Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Rondonópolis (Acir) e da Prefeitura, apontou a conjuntura econômica do município e os impactos da Ferronorte. Os resultados foram apresentados hoje (11) no Paço Municipal, para várias autoridades locais.
De acordo com o economista e coordenador do projeto, Luiz Otávio Bau Macedo, o estudo permitiu estabelecer, parâmetros respectivos a ALL no município, que tem uma parcela importante nas exportações do Estado.
“Ficou claro no estudo que nos próximos anos a ALL não conseguirá chegar a sua capacidade total, não que ela não tenha condições, mas pelas questões de logísticas, tais como a via simples da BR-163 entre o perímetro urbano e o terminal, sem contar o trecho da passagem urbana”, diz.
Conforme o estudo, apenas o mês de janeiro terá uma ligeira queda no fluxo da rodovia, já que é quando termina a safra de soja e começa a de milho. Em números isso representa cerca de 1.032 carretas que descarregam diariamente no terminal.
Também foi discutido a questão dos recursos que serão aplicados em Rondonópolis.
Para o Prefeito Percival Muniz (PPS), ele já esperava que a vinda da ferrovia para o município não traria tantos recursos, em questões econômicas ou empregatícias, mas o valor é significativo para o município.
“Serão cerca de 3 milhões mensais, isso é uma fatia significativa, já que o nosso município vive de vários recursos, mas é importante salientar que a vinda da ferrovia é bom para cidade. Nossa meta agora é desafogar o trânsito, já foi conversado com o ministro na última vinda dele para tirarmos esse tráfego de dentro da cidade”, lembrou o prefeito.
Hoje a ALL conta com 388 contratações, sendo 30 diretas e o restante terceirizadas.