A greve dos Servidores do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), já passa de 17 dias e os profissionais ainda não sabem quando devem retornar ao trabalho. Em Rondonópolis, apenas exames médicos e prova teórica estão sendo disponibilizados ao público e alguns casos urgentes estão sendo revistos por dois servidores contratados e um concursado que não aderiram à greve.
O delegado regional do Sindicato dos Servidores do Detran em Mato Grosso (Sinetran-MT), servidor público Francisco Xavier Vieira, reforçou que apesar da Justiça declarar a ilegalidade da greve, os profissionais continuaram de braços cruzados.
“Nossos advogados vão recorrer da decisão do Tribunal de Justiça. Estamos fazendo ações para explicar para a comunidade que estamos pedindo principalmente melhores condições de atendimento ao público e a sociedade tem nos apoiado”, argumentou Francisco.
A reivindicação dos profissionais é a nível de Estado, eles pedem, reestruturação organizacional do Detran, a administração do sistema DetranNet, recursos para a estrutura que está sucateada e a criação de um concurso público para atender melhor os clientes, além da recomposição salarial.
Ainda segundo Francisco, Rondonópolis conta com um efetivo de cidade de 100 mil habitantes. São 16 servidores divididos entre duas agências para atender a 2ª maior frota do estado, com isso, para fazer serviços simples o contribuinte gasta em média 3h de espera.