Uma decisão do diretório nacional do Partido Popular Socialista (PPS) pode ser o mais novo entrave na coligação do Mato Grosso Muito Mais (MMM).
A união que pretende levar o senador pedetista Pedro Taques ao comando de Mato Grosso, talvez não possa mais contar com o apoio declarado do PPS no estado, já que o partido decidiu no último sábado (07) apoiar a candidatura do governador do Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) a presidência da República.
O MMM estava contando com o apoio do PPS em uma coligação com o DEM, PTB, PSDB e outros pequenos partidos que “fariam” palanque para o tucano Aécio Neves (PSDB), mas a decisão do diretório nacional pode causar outro mal estar no movimento, que na semana passada já teria tido problemas com a intenção da entrada do PR na coligação, quando o deputado federal e presidente regional do PSDB, Nilson Leitão, declarou que o seu partido só aceitaria o ingresso dos republicanos no projeto se eles deixassem o governo.
Outro fato que desagradou alguns partidos do MMM foi o fato de que com a entrada do PR a vaga na chapa majoritária destinada ao Senado seria entregue ao deputado federal Wellington Fagundes.
Resta agora saber qual será a reação do recém reeleito presidente regional do PPS, Percival Muniz, com a decisão do diretório nacional do seu partido, já que o prefeito rondonopolitano em outras ocasiões teria “peitado” a decisão da instância maior do PPS e trilhado um caminho diferente no Mato Grosso.