O Município de Rondonópolis corre o risco de começar 2014, com diversos serviços públicos paralisados. O atraso na apresentação dos Planos de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) resultou na aprovação do indicativo de greve que foi votado em assembleia dos servidores, onde os trabalhadores foram unânimes na votação do indicativo.
Os servidores alegaram que estão cansados de esperar o Executivo com os novos PCCSs. O Prefeito passou o ano de 2013 e não concluiu os projetos dos servidores, que terminou o prazo final em 30 de setembro deste ano e até o momento, o prefeito não abriu espaço para o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur), discutir os PCCS com a categoria.
A diretoria do Sispmur se reuniu com os vereadores que garantiram ao sindicato que não votarão os PCCSs, em regime de urgência sem antes discutir com a categoria. A resposta do legislativo trouxe um pouco mais de tranquilidade ao sindicato e também aos servidores.
Contudo este não é o único ponto negativo que fez os servidores aprovarem o indicativo de greve. Em 2013, o executivo não fez nenhum repasse de reajuste salarial para os servidores, apenas repassou a inflação de 6,2%, e no mês de agosto diminuiu 5% dos 10% de prejuízo aos professores, mas este percentual é referente a uma perda do ano 2000, acertada em 2010, a categoria luta pela implantação do piso nacional. Os demais servidores ficaram esperando a conclusão dos PCCS, e não receberam nada de reajuste. Temendo mais um ano de protelação, e o poder de compra cada vez menor, os servidores decidiram que não há mais tempo para esperar o Executivo.
A data base dos servidores é janeiro, eles querem uma negociação para receber as perdas salariais. Caso o Prefeito não faça os repasses os servidores já decidiram que vão cruzar os braços, no começo do ano novo. Esta é a decisão da maioria dos servidores públicos de Rondonópolis.