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Sophia diz que para namoro dar certo teve que reduzir as amizades

Fonte: Da redação com QUEM
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Referência de estilo para mais de 1 milhão de seguidores no Twitter, Sophia Abrahão, a Natasha de Amor à Vida, conheceu o céu e o inferno das redes sociais quando viu o relacionamento com o ator e cantor Fiuk, 23, ser, primeiro, celebrado pelos fãs na Internet e, depois, debatido à exaustão, quando os dois romperam após seis meses de namoro, em meio a rumores de traição, em agosto. Ela não diz quando exatamente eles voltaram, mas o casal admitiu que estava junto de novo em dezembro. “A gente conversou e viu que se amava e que era tudo bobeira”, afirma ela, acrescentando que vai preservar mais a relação. “Aprendi que nem todo mundo é seu amigo.”

Com a carreira, tudo certo também. Além de estar no horário nobre da TV Globo, a atriz de 22 anos estreia no cinema como uma das protagonistas de Confissões de Adolescente, de Daniel Filho. Ela fala ainda do acidente de carro que sofreu em setembro e diz que aprendeu a driblar a ansiedade. “A vida mudou. Tudo tem solução”, acredita Sophia, assumindo que perdeu o chão mesmo quando os pais – a empresária Branca e o médico Renato Abrahão – se separaram, em 2012. “Não ter mais eles no café da manhã no domingo foi um choque de realidade”, lembra.

Por que você e Fiuk terminaram?
Sophia Abrahão: Foi um namoro muito intenso. Muita gente se meteu, as pessoas julgam demais e, infelizmente, não consigo não ler comentários (nas redes sociais). Tem muita gente maldosa e foi muito triste. Eu me arrependo um pouco de ter me exposto tanto na cara de todo mundo. Se pudesse voltar atrás, faria diferente. Aprendi que nem todo mundo é seu amigo. Você está numa roda de amigos, confidencia coisas e no dia seguinte está no jornal. Pessoas em que eu confiava contavam minha vida para terceiros. Havia muita gente dando palpite, e isso dá uma confundida. De repente, nos deixamos influenciar. Mais eu.

Você foi acusada de ter traído Fiuk.
SA: As pessoas que publicaram isso são muito infelizes, destroem um ser humano em três linhas. Acho desumano. Chorei. Saiu muita mentira com o meu nome. Dá vontade de socar a parede e bater a cabeça. É cada injustiça… Reduzi meu círculo de amigos para três pessoas.

Como foi a volta? Partiu de quem?
SA: A gente conversou e viu que se amava e que era tudo bobeira. Daí, decidimos ficar juntos de vez.

O que você aprendeu enquanto estiveram separados?
SA: Aprendi que temos que namorar a dois, de verdade, sem ninguém para dar palpite e se meter, e sem escutar o que os outros falam. Vamos fazer mais o que a gente quer e está sentindo. Acho que vou dar uma maneirada nas postagens e na exposição da nossa relação. Aprendi as lições.

Está feliz?
SA: Estou muito feliz, mais feliz do que nunca.

Você tem mais de 1 milhão de seguidores no Twitter. Sente-se amada?
SA: Sim, de verdade. Tenho os fãs mais incríveis que poderia desejar. Para me expor menos, escolho mais os assuntos que vou abordar e estou aprendendo a impor limites e dizer não. Com os fãs, a relação é bacana e bem próxima.

Como foi a experiência de filmar Confissões de Adolescente?
SA: Faço a Tina, a mais velha das irmãs da história e a única que mora fora. O sonho dela é ser cantora e eu canto duas músicas. Daniel Filho é incrível, eu não poderia ter começado melhor no cinema.

Confissões de Adolescente era uma referência para você?
SA: Quando o seriado foi exibido, eu tinha 3 anos, não é algo da minha geração. Mas minha estreia no teatro, em 2009, foi justamente com Confissões de Adolescente e isso marcou a minha carreira. Vi o filme pronto no Festival de Búzios. Fico incomodada com a falta de maquiagem nas cenas, pois gravamos de cara limpa.

Você se acha bonita?
SA: Eu me acho supercomum, mas, arrumada, fico bonita. Só que não tenho a vaidade de acordar e fazer maquiagem.

Mudaria algo em você?
SA: Sou extremamente crítica e perfeccionista no trabalho. Exigia demais de todo mundo, queria que seguissem a minha maneira de pensar. Tudo era uma dor de cabeça. Eu fazia sempre uma tempestade em copo d’água. Mas, depois do acidente de carro com minha mãe, em setembro, a vida mudou. Tudo tem solução.

Qual é seu segredo para manter a boa forma?
SA: Leio muitos comentários negativos em relação a minha magreza, mas eu gosto de ser assim, minhas roupas caem bem. Não tenho nenhum problema de saúde, sou feliz. Queria estar mais definida, mas sou muito indisciplinada para malhar, não tenho hora para comer. Quero buscar uma melhora na minha qualidade de vida. Não digo virar miss academia e ter tanquinho, mas me sinto melhor quando malho.

Quando viu que não era mais a filhinha da mamãe?
SA: Meus pais se separaram em outubro de 2012 e foi no que a barra pesou. Para quem teve os pais 21 anos juntos, não ter mais eles no café da manhã no domingo foi um choque de realidade. Dei uma acordada mesmo. É difícil. Nunca tive que dividir meu tempo entre eles. É a primeira vez que não me coloco no lugar de filha, mas no de pai e mãe. Os dois estão carentes, precisando de mim mais do que eu deles.

Sonha em se casar, ter filhos?
SA: Não e também nunca tive instinto materno aflorado. Tenho amigas que falam desde os 15 anos em ser mãe. Comigo não era assim, mas, ao mesmo tempo, quero ter família grande. Queria um irmão para ter dividido a separação de meus pais. Senti falta.

Você entrou na novela com a trama no ar havia meses. Como foi recebida?
SA: Para ser sincera, achei que ia ter panelinha. Fica difícil entrar com o bonde andando.

Você teve que pintar os cabelos de ruivo. Foi comparada a Marina Ruy Barbosa?
SA: É inevitável a comparação, pelo papel, pelo cabelo ruivo. Me perguntaram muito, fora da novela, se eu rasparia a cabeça (a personagem de Marina teve câncer e o fato de ela não raspar a cabeça gerou polêmica fora da novela). Eu rasparia a cabeça, com certeza. Sou atriz e estou aí para isso.

Você conseguiu independência financeira? Paga suas contas?
SA: A primeira coisa que comprei com meu salário, ainda em Malhação, foi um tênis que eu achava lindo, mas era muito caro. Hoje, guardo, penso no futuro, mas, sobrou um dinheirinho, não penso duas vezes em entrar em uma loja. As pessoas me cobram novidades por ter um blog de moda e tudo, mas é duro ter uma roupa por dia. Rebelde (novela da Record) me deu condição para não precisar mais da ajuda dos meus pais.

Você mora sozinha desde os 16 anos. Como vivenciou essa experiência tão nova?
SA: Sinto falta da minha família, sou carente de companhia e de alguém para conversar. Mas, quando me vejo com muita gente, meu sonho é estar sozinha. Quando estou com minha família, sinto falta desse silêncio (risos). Não tenho dotes domésticos, coitado do meu futuro marido! Acho lindo a mulher que cozinha, e tenho vergonha de mim, que não sei. Adoraria ser uma mulher que fizesse um bolo.

Como você se vê daqui a dez anos?
SA: Sempre tive muito medo de envelhecer. Quando fiz 13 anos, comecei a chorar porque eu não tinha acontecido como modelo. Tinha esse pânico de “estou ficando muito velha, as coisas não estão rolando”. A nossa piada lá em casa é que eu pensava, nova, que minha carreira estava estagnada. Mas, se aconteceu com 22 anos e não com 18, é uma bobagem.

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