O Senador Pedro Taques (PDT), não se fez de rogado e durante a posse da nova diretoria da Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat) na manhã desta terça-feira (28) em Cuiabá, abriu a caixa de ferramentas contra o PMDB e PT e disse que mesmo com a orientação nacional para receber em seu palanque a presidente Dilma Rousseff (PT), que deve ser candidata à reeleição, isso não irá acontecer. “O PDT não é ‘puxadinho’ do PMDB nem do PT. O PDT não é apêndice do PMDB ou do PT. O PDT possui sua própria identidade”, bradou o senador.
A declaração até certo ponto raivosa, para um pré-candidato ao governo que precisa agregar aliados, ocorre justamente quando a direção nacional do PDT irá se reunir para decidir o futuro do partido nas eleições de 2014.
A reunião que deve selar o apoio do PDT a reeleição de Dilma acontece no próximo dia cinco de fevereiro em Brasília, mesmo correndo risco, Taques, não poupou críticas e defende um palanque pluripartidário com as presenças do governador Eduardo Campos (PSB), de Pernambuco, do senador mineiro Aécio Neves (PSDB) e outros candidatos à presidência da República.
Agora resta esperar pelo mês de fevereiro e saber se o PDT vai apoiar Dilma, e sendo assim, contrariar Taques em Mato Grosso. No mês do carnaval a decisão pode transformar o PDT mato-grossense em um verdadeiro samba do crioulo doido.