Nos próximos dias 25 e 26 de fevereiro os agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal devem cruzar os braços novamente por falta de avanço nas negociações com o Governo Federal, assim como ocorreu nesta terça-feira (11) na mobilização nacional.
As interrupções nos serviços fazem parte do indicativo de greve e tem como finalidade chamar o Governo para uma negociação que é esperada desde o ano de 2012 quando foi posto fim na paralisação onde havia uma expectativa de negociação. E pode se tornar mais constante, inclusive com a possibilidade de deflagração de nova greve.
A categoria expõe que na pauta estão reivindicações como o reajuste salarial, tendo em vista que não ocorre reajuste há sete anos, a reestruturação da carreira e definição das atribuições dos agentes que estão defasadas, pois a lei de regulamentação era da década de 80 e já não corresponde a atual realidade dos exercícios das atividades da Polícia Federal.
De acordo com o representante do Sindicato a insatisfação de alguns servidores, em decorrência da falta de valorização dos profissionais, tem contribuído com a evasão de agentes, seja para o setor privado ou na aprovação em outros concursos.
Segundo a Federação Nacional dos Policiais Federais, profissionais de 24 estados e do Distrito Federal aderiram ao movimento que reivindica melhores condições de trabalho, aumento de salário e aumento do efetivo.