Em visita nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (14), a secretária de Saúde Marildes Ferreira conversou com lideranças e alguns moradores do bairro Nova Conquista para anunciar como foi dividida a responsabilidade temporária pelos atendimentos na atenção básica (ESFs) da população residente na região. Os postos de Estratégia de Saúde da Família do Jardim Atlântico, Parque São Jorge, Cidade de Deus e a unidade dupla do Parque das Rosas e Margaridas também atenderão a partir de agora de maneira obrigatória aos moradores não só do Nova Conquista, como do Alfredo de Castro e Ananias Martins. O mesmo vale para o Posto de Saúde da Paulista.
A nova conjuntura permanece até ser feita a regularização fundiária dos três bairros atualmente sem cobertura, para que eles existam de direito e seja possível a construção de prédios públicos nos locais, de acordo com explicação dada pela secretária. “Apesar de já terem duas mil famílias morando aqui, o que representa perto de oito mil pessoas e seria capaz de abrigar duas unidades, para o Governo Federal esta localidade ainda não existe. Desta forma, ainda não conseguimos cadastrar os moradores e ficamos sem ter uma linha de crédito para a construção de ESFs, antes que seja legalizado”, afirmou Marildes.
Especificamente no Posto da Paulista, Marildes confirmou que será feito um reforço médico para que não haja movimentação acima da capacidade profissional. “Nesta unidade já estão sendo feitos os atendimentos da população do bairro Altamirando, que nem é área de cobertura deste Posto. Mas por não ser um ESF eu não tenho limite de médico e posso reforçar profissionalmente lá. Mas é interessante que a população saiba se planejar e não desemboque toda num local só, ou vamos criar um problema”, disse.
No propósito de dividir a procura, a secretária passou por algumas residências orientando aos moradores e solicitou das lideranças comunitárias que prossigam com a difusão das informações. O presidente do Nova Conquista, Mailton de Souza Oliveira, analisou que apesar de não resolver de vez a situação da saúde dos moradores, a medida apresentada garante um amparo as famílias.
“Com a secretária passando para as enfermeiras e o pessoal das unidades que iremos lá, acho que vai melhorar. Sabemos que temos de correr atrás da regularização e vamos lutar por isso. Mas não dá para deixar as pessoas sem atendimento até resolver tudo”, comentou.