É cada vez mais constante nos consultórios veterinários aqueles cães que sofrem com o sobrepeso, a velha conhecida obesidade. Esse tema também é relevante quando falamos de animais de companhia, pois pode afetar consideravelmente a qualidade de vida dos pets.
A principal causa da obesidade é a superalimentação, quando os animais comem mais do que necessitam para a sua manutenção, e esse excesso formam os depósitos de gorduras localizados ou generalizados.
Outras causas do aumento de peso podemos citar as disfunções hormonais e também a recém-denominada “obesidade do estresse”, que ocorre devido a falta de atividade e até mesmo por solidão, o que leva o animal a comer exageradamente para aliviar a tensão.
Com o avançar da idade, as complicações começam a ser cada vez mais sentidas. O animal pode sofrer problemas no aparelho locomotor (especialmente nos cães de grande porte), dificuldades respiratórias, predisposição a diabetes (especialmente em gatos) e alterações na função reprodutiva.
Podemos destacar algumas raças caninas que tem predisposição à obesidade, como por exemplo, o labrador, o beagle, o bulldog inglês, o teckel (conhecido como salsicha) e o pug.
Alguns cuidados podem ser adotados para combater a obesidade, como ficar atendo as recomendações que são: seguir a quantidade diária de ração recomendada pelo fabricante; fracionar essa quantidade diária em até 3 vezes ao invés de 1; evitar guloseimas; e, no caso dos cães, fazer exercícios regularmente.
Qualquer dificuldade em controlar o peso do seu pet com essas simples atitudes, seria interessante procurar o veterinário que cuida do seu animal para traçar estratégias para tentar combater esse mal.
* Por Érico Gundim de Morais