Três residenciais e um loteamento foram invadidos hoje (15) em Rondonópolis, por manifestantes que criticam a demora na fila de espera gerenciada pela Secretaria Municipal de Habitação. A reação em cadeia surgiu após um boato espalhado entre os próprios invasores de que a Caixa Econômica Federal (CEF), teria feito um acordo com os invasores do residencial André Maggi, tomado a cerca de 20 dias.
Na parte da manhã os invasores ocuparam cerca de 500 casa dos residenciais Magnólia 1 e 2 e Fiúca. Já depois do Almoço alguns manifestantes seguiram para o residencial Mathias Neves, mas a Polícia Militar, juntamente com representantes do empreendimento conseguira evitar.
Ao fim da tarde as mais de 165 casas foram invadidas no residencial João Moraes e a noite houve mais uma invasão, já no loteamento Padre Miguel, ao lado do bairro Lúcia Maggi, cerca de 50 famílias já estão ‘levantando’ seus barracos nos terrenos.
Nenhuma das casas invadidas têm rede elétrica ou água encanada. Muitas ainda em fase final de acabamento e com materiais no interior. Em comum, aos representantes das construtoras temem que as residências sejam depredadas, já que ambas ainda estão no prazo de construção e entrega.
Os invasores também alegam não terem condições de pagar aluguel, mas querem negociação com a caixa econômica para pagar pelas casas. Contudo, quem estava à espera as casas que logo seriam entregues está assustado com a situação.
A coordenadora da Pasta de Habitação, Maria Perpétua Teixeira Oliveira Stefanini, assegurou que as casas serão entregues para as pessoas cadastradas e previamente já distribuídas nos residenciais, mas antes a reintegração de posse tem que ser executada.
O superintendente da CEF, já deixou claro que não há negociação e já está providenciando medidas judiciais para reintegrar a posse das moradias, mas os invasores insistem em não sair das casas.
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