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Alimentos sobem menos, e prévia da inflação oficial desacelera em maio

Fonte: Da Redação com G1
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O preço dos alimentos subiu menos de abril para maio, influenciando o comportamento da prévia da inflação oficial. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) desacelerou para 0,58% em maio, depois de avançar 0,78% em abril, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em maio de 2013, o índice ficou em 0,46%.

No acumulado deste ano, o IPCA-15 ficou em 3,51% e, em 12 meses, em 6,31%, próximo ao teto da meta de inflação do governo, que é de 6,5%.

O IPCA-15 é divulgado mensalmente e calcula a variação média de preços de produtos e serviços em 11 regiões metropolitanas do país. A diferença entre esse índice e o IPCA, que é a taxa oficial de inflação do Brasil, está no período de coleta dos preços. Em vez de analisar os valores dentro do mês de maio, por exemplo, o IPCA-15 verifica os preços do dia 15 de abril ao dia 15 de maio. Por isso, é considerado uma prévia da inflação mensal.

Em maio, o principal grupo de despesas responsável pela perda de força do IPCA-15, o de alimentos, mostrou alta de 0,88%, abaixo do 1,84% registrado em abril. Também contribuiu para a desaceleração da prévia da inflação a queda de preços das passagens aéreas, o que chegou a 21,26%.

No grupo de alimentos, alguns itens ficaram mais baratos, como a farinha de mandioca (-4,21%), as hortaliças (-3,9%) e as frutas (-1,04%), enquanto outros tiveram um reajuste menor de preços, como a batata-inglesa (de 26,96% para 13,75%), o leite longa vida (de 5,7% para 2,28%), o feijão carioca (de 12,75% para 1,5%) e o tomate (de 14,80% para 1,42%). Depois da seca que afetou a agricultura no início do ano, a oferta de alimentos parece voltar à normalidade, o que ajuda a baixar os preços.

No caso do grupo de gastos com transportes, cuja taxa de variação mostrou queda de 0,33%, após avançar 0,54% em abril, também tiveram destaque, além das tarifas aéreas, as quedas de preços do etanol (-1,13%) e da gasolina (-0,03%).

Entre os impactos positivos que impediram uma queda maior do IPCA-15, estão as tarifas de energia elétrica, que subiram 3,76%, contribuindo para que a variação do grupo de gastos com habitação saltasse de 0,58% para 1,19%.

O preço dos remédios também pesou, pois subiu 2,1%. Com isso, a variação do grupo de gastos com saúde e despesas pessoais passou de 0,69% para 1,2%. Outro grupo que mostrou avanço de preços foi o de vestuário, que aumentou de 0,37% em abril para 0,67%, em maio.

Fortaleza tem a maior taxa

Na análise por região, o maior foi índice do IPCA-15 partiu de Fortaleza (1,15%), influenciado pelo reajuste nas tarifas de energia. Na contramão, está Brasília, com índice de 0,11%, em virtude da queda nos preços das passagens aéreas.

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