A Secretaria de Habitação do Município informou nesta terça-feira (2) que recebeu ofício da Caixa Econômica Federal – CEF, confirmando a exclusão de cerca de 50 famílias, de um total de 500, que já tinham seus dossiês aprovados pela instituição financeira e receberiam em breve uma moradia no Residencial Magnólia. A exclusão destas 50 pessoas do programa ocorreu em virtude de terem participado da invasão do local que aconteceu no mês passado.
Segundo o secretário da pasta, Roberto Carlos de Carvalho, técnicos da CEF, e a própria equipe da secretaria, levantaram o nome de lideranças e, em uma investigação aprofundada, nas últimas semanas, identificou representantes de famílias inclusas no cadastro municipal.
“Foi feito um relatório com o nome destas pessoas pelo pessoal da Caixa e foi nos passado este material. Comparando com o nosso cadastro, para nossa surpresa, havia cidadãos próximos de receberem sua casa no Magnólia, inclusive, com documentação toda avalizada pela CEF. Passamos estas informações a Caixa e ela decidiu negativar o cadastro destas pessoas”, informou Roberto Carlos.
A equipe de investigação se municiou de informação, até mesmo, junto ao grupo de pessoas que aguardam legalmente receber sua casa no Magnólia, para chegar aos invasores. De acordo com Roberto Carlos, o remanejamento que deve ser feito agora não será motivo para atrasar mais a entrega das obras.
“Seguindo a legislação, manda-se à análise da Caixa uma relação de pessoas a mais que o número de residências disponíveis. Então, agora, com exclusão destes processos, vai ser só uma questão de reincluir. No Magnólia, vamos ter 560 casas. Tínhamos até agora 500 dossiês aprovados. Nesta semana, terminaremos de enviar os outros 60 e concluir de nossa parte a documentação de todos, já com as mudanças”, reiterou.
Ainda na avaliação de Roberto, devido à invasão do residencial será necessária uma nova reprogramação para entrega das residências, que previa para o início deste mês, a primeira parte, composta por 250 casas.
“Os invasores no Magnólia, praticamente, saíram todos, a exceção de cerca de 30 famílias que estão na região vizinha do Dona Fiúca. Acontece que, em decorrência das avarias ocorridas lá – com o roubo de fiações, pichações, quebra de pias e outros objetos – ainda não é possível definir uma data para entrega das casas. Isto porque agora a empreiteira terá de fazer um entendimento com a Caixa para realizar os reparos e concluir a obra. Então, é até difícil precisarmos, neste momento, um prazo para a entrega, porque depende deste trâmite”, explicou.