A economia brasileira registrou leve expansão de 0,12% na passagem de março para abril pela métrica do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerando a série com ajuste sazonal. O dado de março foi revisado de queda de 0,11% para alta de 0,05%.
O resultado de abril ficou acima da projeção média feita pelas 19 instituições consultadas pelo Valor Data, que sugeria estabilidade para o indicador. O intervalo de projeções variava entre queda de 1,7% e alta de 0,4%.
A previsão para o quarto mês deste ano levou em consideração a retração de 0,3% da produção industrial no mês de abril e a queda de 0,4% nas vendas no varejo no mesmo período.
Sobre abril do ano passado, o IBC-Br aponta baixa de 2,29% na série sem ajuste e queda de 0,67% com ajuste. No acumulado do ano em relação ao mesmo período de 2013, o indicador subiu 0,78% no dado sem ajuste e 0,80% com ajuste. Em 12 meses, o avanço é de 2,17% e de 2,19% sem ajuste).
O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços). A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores acrescida dos impostos sobre produtos. O Produto Interno Bruto (PIB) calculado pelo IBGE, por sua vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.
No Relatório de Inflação de março, o BC projetou crescimento do PIB de 2% em 2014, dado que pode ser revisado no fim desde mês. Os analistas consultados para a confecção do Boletim Focus estimam avanço de 1,44%.
