Principal nome do salto com vara brasileiro, Fabiana Murer compete nesta quinta-feira na etapa de Roma da Diamond League. Visando superar o seu recorde sul-americano de 4,85m, Fabiana participará de todas as seis etapas da Diamond até agosto. Depois de Roma, ela salta em Nova York, Glasgow (Escócia), Mônaco, Birmingham (Inglaterra) e Zurique (Suíça). Nos intervalos da liga, a saltadora ainda vai disputar competições em Hoffenheim, na Alemanha, e em Linz, na Áustria.
– Fico na Europa até o fim de agosto, para a última etapa da Diamond League, em Zurique, e só volto ao país para o Troféu Brasil. Não participei da etapa de Doha, mas agora estarei em todas. Depois dos Jogos Sul-Americanos, em março, passei por uma fase – que chamamos de base – super bem. Sempre tem uma dorzinha aqui e ali, do treinamento intenso, mas passei por ela sem lesões e cumpri todo o planejamento. Estou contente por isso e pela minha forma física e técnica também. Espero que isso se reflita em bons resultados – afirmou Fabiana, que viajou para a Itália na última segunda-feira.
Sem pressão por não ter Mundial ao ar livre, Olimpíadas e Pan este ano, Fabiana reconheceu que a Diamond virou uma de suas prioridades em 2014, destacando o alto nível técnico da competição. Na etapa de Roma, vão competir cinco das 10 primeiras colocadas no ranking mundial de 2013. São elas: a cubana Yarisley Silva (segunda, com 4,90 m), campeã mundial indoor em Sopot/2014, bronze no Mundial de Moscou/2013 e prata na Olimpíada de Londres/2012; a alemã Silke Spiegelburg (quarta, com 4,79 m); a checa Jirina Svobodova (quintaª, com 4,76 m); a brasileira Fabiana Murer (sexta, com 4,75 m); e a russa Anastasiya Shavchenko (sétimaª, com 4,73 m).
– Existem provas que não têm todos os bons atletas juntos, mas isso não é assim no salto com vara. As melhores, todas elas, sempre entram. Cada etapa é um Mundial. Acho que é um ano importante para tentar buscar resultados, para tentar saltar alto, o que é o meu objetivo – frisou.
Apesar da motivação, Fabiana lembrou que as primeiras competições devem servir mais para ajustes dos treinamentos.
– Mas vou estar em lugares bons para competir, como Roma e Nova York. Se o tempo estiver bom, Mônaco, Zurique…, várias competições que são boas para um bom resultado, para passar os 4,85 metros – finalizou.
