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Massa ganha nota 9 na Áustria, mas é superado por companheiro da Williams

Fonte: Da Redação com Uol esportes
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Apesar do belo trabalho, brilhou menos que Bottas. Depois do acidente no Canadá, quando deixou de marcar 12 ou 10 pontos, do quarto ou quinto lugar, Massa parece ter optado por um comportamento mais conservador em Spielberg.

Dentre correr riscos de tentar lutar pelo terceiro lugar do pódio e somar 12 pontos da quarta colocação, acabou ficando com a segunda opção. Para ele e a Williams é importante garantir pontos. A diferença para Bottas começou a ficar grande e seu time tem como meta terminar o Mundial de Construtores em segundo.

Fernando Alonso – 8

Como sempre tirou o máximo possível do modelo F14T da Ferrari. As duas Mercedes eram as mais velozes no Circuito Red Bull Ring, seguidas das Williams. Assim, a melhor colocação possível era o quinto lugar. E foi o que Alonso obteve. Não haveria como fazer mais. A diferença de performance do seu carro para a Mercedes e Williams na Áustria era grande.

Tentou, ainda, uma aproximação a Massa a dez voltas do fim, mas viu não ser possível a ultrapassagem e garantiu mais 10 pontos. Junto de Rosberg e Nico Hulkenberg, da Force India, Alonso marcou pontos em todas as oito etapas disputadas. É um piloto extraordinário.

Sergio Perez – 8

O pessoal que trabalha com ele, Sauber, McLaren e este ano Force India, não esconde que o mexicano tem personalidade difícil de se lidar, por se achar acima da média e não ouvir a equipe, mas é verdade, também, que se trata mesmo de um piloto muito bom. Sabe como poucos conduzir sem submeter os pneus, bem como o carro, a grandes esforços.

E isso dá a seus times a oportunidade de definir estratégias que exploram a notável característica. Em Bahrein obteve brilhante terceiro lugar. No Canadá era o quarto até se envolver no acidente com Massa na última volta.

E na Áustria, mesmo tenho largado em 15.º, com a punição de cinco lugares no grid, por ter sido o responsável pelo choque com Massa em Montreal, correu à la Perez e recebeu a bandeirada em excelente sexta colocação.

Kevin Magnussen – 7

Quando o carro não permite aos pilotos da mesma equipe lutar pelas primeiras colocações, como é o caso da McLaren, a comparação do trabalho de um e outro piloto é o melhor parâmetro para analisá-los. E na Áustria Magnussen foi bem mais eficiente que Jenson Button.

Estreante este ano, largou em sexto diante da 11.ª colocação do experiente inglês, na sua 15.ª temporada na F1, 255 GPs. E na corrida o dinamarquês obteve bom sétimo lugar diante do 11.º de Button. Magnussen somou pontos pela terceira vez seguida, o que mostra estar em evolução. É talentoso. Quanto, ainda não se sabe.

Daniel Ricciardo – 7

É guerra aberta, agora, entre a direção da Red Bull e os responsáveis pelo programa da Renault na F1. Na Áustria a diferença de desempenho entre a unidade motriz fancesa da Red Bull e a Mercedes do time de Rosberg e Hamilton, Williams, Force India e McLaren foi grande demais para Christian Horner, comandante da escuderia de Daniel Ricciardo e Sebastian Vettel, continuar sendo comedido nas críticas.

O inglês pela primeira vez cobrou resultados da direção da Renault. Ricciardo, em bom oitavo, diante da falta de potência do seu Red Bull RB10-Renault, foi o primeiro com a unidade motriz francesa. Recebeu a bandeirada 43 segundos depois de Rosberg e em nenhum momento pôde lutar por posições por não dispor de potência. Mas, como sempre, o capaz Ricciardo fez a sua parte no que era possível.

Nico Hulkenberg – 6

Nas duas últimas etapas foi menos eficiente que o companheiro, Perez. Largou em décimo e chegou em nono. O fato de Perez ter começado a corrida na 15.ª colocação e acabar em sexto mostra que se Hulkenberg tivesse trabalhado melhor no acerto do carro e na estratégia de corrida poderia ter feito mais.

Kimi Raikkonen – 5

Reclamou durante a corrida de falta de potência, através do rádio, como tem ocorrido com frequência quando a equipe lhe informa que para chegar entre os dez que marcam pontos, imagine, precisa ser, por exemplo, dois décimos mais rápido por volta.

A diferença entre o seu desempenho e o de Alonso é gritante. Depois de oito etapas, Raikkonen soma 19 pontos, é apenas o 12.º no Mundial. Suas melhores colocações foram na Austrália e na Espanha, sétimo. Alonso tem 79 pontos, quarto colocado, e já foi ao pódio, terceiro na China.

O estilo de pilotar de Raikkonen tem se mostrado desastroso para as características das reações do modelo F14T da Ferrari. Nos dois últimos anos, na Lotus, o finlandês realizou um trabalho espetacular, chegando até as etapas finais com chances de ser campeão.

Marco Mattiacci aguarda a próxima temporada, quando a Ferrari terá um carro provavelmente bem melhor que o atual, uma unidade motriz bastante modificada, autorizada pelo regulamento, para entender se vale a pena renovar o contrato de Raikkonen para 2016. Hoje não teria chance alguma.

Sebastian Vettel

Não há como analisar o seu desempenho no fim de semana. Mais uma vez foi afetado integralmente pelos problemas da unidade motriz da Renault, pela terceira vez no ano em oito provas. Não há relação nenhuma entre seu estilo e as dificuldades técnicas, o que se poderia pensar diante de Ricciardo não as enfrentar. É pura obra do acaso.

Obra do acaso e, claro, da menor eficiência dos franceses em relação a Mercedes e a Ferrari. De qualquer maneira, a classificação demonstrou, de novo, que o tetracampeão do mundo tira menos do atual modelo da Red Bull que Ricciardo, ao sequer passar do Q2, enquanto o australiano foi quinto.

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