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Mutante se inspira em Mestre Hulk para voltar a vencer no UFC

Fonte: Da Redação com Globoesporte
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Desde quando surgiu para o grande público na primeira edição do The Ultimate Fighter – Em busca de campeões, Cezar Mutante sempre fez questão de ressaltar a importância da capoeira na sua formação como homem e esportista. Agora, dentro do UFC e lutando com os melhores atletas de MMA do mundo, o peso-médio quer levar cada vez mais alto o nome da tradicional luta brasileira. Discípulo de Vitor Belfort, Mutante assume outra responsabilidade: a de dar continuidade ao legado de Mestre Bimba e Mestre Hulk, mas agora, dentro do octógono do Ultimate.

O peso-médio, que tem luta marcada dia 28 de junho, no Texas (EUA), contra o americano Andrew Craig, falou no “Sensei SporTV” sobre o encontro com Mestre Hulk e como a história do capoeirista dentro do antigo Vale-Tudo serve de inspiração para Mutante dentro do UFC.
– Mestre Hulk é um grande representante da capoeira no antigo Vale-Tudo. Ele assumiu um legado que vinha desde Mestre Bimba. Hoje, tivemos uma grande troca de conhecimentos e fiquei muito feliz por ele ter conseguido vir. Me passou algumas técnicas, um pouco da experiência dele e que eu posso usar. Fico muito feliz de assumir esse legado e levar para o octógono – disse Cezar Mutante.

A história a qual Mutante se refere é do ano de 1995, mais especificamente na final do Campeonato Brasileiro de Vale-Tudo, no Maracanazinho, contra o favorito e discípulo do Mestre Carlson Gracie, Amaury Bitetti. Na ocasião, Mestre Hulk entrou como azarão, contra a imensa maioria da torcida presente no ginásio, mas conseguiu um nocaute em apenas 21s do primeiro round. Emocionado, o lutador lembrou do início e do auge da carreira.

– A capoeira entrou na minha vida aos 12 anos de idade. Então, faz 41 anos que eu pratico essa luta. Royce Gracie ganhou o UFC 1, 2 e 3 e as fitas VHS começaram a chegar aqui no Brasil. E quando eu vi aquilo, fiquei desesperado. Parecia que eu estava ali dentro. Mas os investimentos eram muito baixos no início, tanto que minha primeira vez, eu lutei por R$ 500. Agora, contra o Bitetti, eu tinha apenas 15 minutos de descanso da semi-final para a final. Eu sabia que precisava ir com tudo para acabar logo. Quando acertei e ele balançou, eu senti que tinha que terminar ali – lembrou Mestre Hulk.

 

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