Em menos de 15 dias a Polícia Judiciária Civil (PJC) do município de Pedra Preta (26 km de Rondonópolis) desvendou um caso de latrocínio envolvendo quatro suspeitos, nesta quarta-feira (09). Max Willian de Araújo Silva, 22 anos, Maikon Vinícius, 18 anos, Rodrigo Sebastião da Silva, acusados por latrocínio e João Paulo de Oliveira Vieira suspeito de ter dado apoio na ação criminosa foram presos e cumprem mandado de prisão preventiva.
As informações são de que a vítima, Adriano Richard Silva, 24 anos, foi morto com dois tiros e cerca de nove facadas. O latrocínio aconteceu na madrugada do domingo (29/06).
ENTENDA O CASO
De acordo com informações dos investigadores, a vítima Adriano bebia em um bar localizado em frente à praça central da cidade juntamente com um amigo popularmente conhecido como “Badeco”, quando Rodrigo Sebastião da Silva, conhecido como “Taioba”, chegou e sentou-se à mesa sem ao menos conhecê-los, pediu um lanche, comeu, e afirmou não ter dinheiro para pagar. Diante da situação “Badeco” propôs que Rodrigo deixasse o celular como forma de segurança até que o caso se resolvesse.
Ainda de acordo com as informações, Rodrigo foi até a praça central e pediu para que dois menores fossem pegar o celular, porém, o objeto não foi entregue.
Horas após o episódio, Adriano foi encontrado morto em um terreno localizado no loteamento João Simão. As informações constam que a vítima que estava em uma motocicleta Titan da cor vermelha foi cercada no momento em que seguia para ir embora por dois rapazes que estavam em uma moto Titan da cor preta. Os suspeitos confessaram o crime, de acordo com eles Adriano foi torturado sendo obrigado a andar a pé por cerca de 300 metros com uma arma na cabeça.
A moto da vítima foi encontrada ao lado do corpo. Os suspeitos levaram o celular e uma quantia em dinheiro.
A PJC afirma que durante o depoimento dos suspeitos ficou esclarecido que Rodrigo contratou Max e Maikon para efetuar o crime.
Apesar das informações apresentadas de que possa ter sido um crime encomendado, o Delegado registrou o caso como latrocínio, mas o caso continua sendo investigado.