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Ultramaratonista capixaba vai marcar presença na 1ª Maratona do ES

Fonte: Da Redação com Globoesporte
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Autoridades do governo do Brasil e do Rio de Janeiro anunciaram em entrevista coletiva nesta sexta-feira como será a operação de segurança para a final da Copa do Mundo entre Alemanha e Argentina, no próximo domingo, no Maracanã. Ao todo, entre 25 mil e 30 mil homens de todas as forças estarão envolvidos, direta ou indiretamente, com a decisão, e o efetivo começará a partir das 23 horas do sábado

O Secretário de Estado de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, disse que essa será a maior operação de segurança que a cidade já viu.

– Até agora as coisas estão correndo bem, considerando que esse é o maior evento esportivo do mundo. Temos no Rio de Janeiro a partir de hoje (sexta-feira) a maior operação de segurança que a cidade, talvez o país, já tenha visto. Uma responsabilidade imensa de todos nós – disse Beltrame, na realizada no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) do Rio de Janeiro.

O número de homens envolvidos na operação vai aumentando de acordo com a proximidade da partida. O auge será quando a bola rolar no Maracanã. Além de divulgar dados da operação, o Secretário de Estado de Segurança do Rio de Janeiro falou de outros procedimentos de segurança e deu orientações sobre como os torcedores deverão se comportar no domingo.

– Teremos a restrição de desembarque na estação do Maracanã do lado do estádio para pessoas sem ingresso, o bloqueio das ruas ao redor do estádio já a partir das 23h do sábado, o fechamento de bares no entorno do Maracanã duas horas antes da cerimônia de abertura, além claro da recomendação para que as pessoas não mantenham seus ingressos expostos e sim juntos de si para evitar transtorno – frisou.

O esquema de segurança vai ainda além dos arredores do Maracanã, afirmou Beltrame.

– Temos também preocupação em outros lugares que não o Maracanã e o Palácio Guanabara, onde acontecerá a reunião de chefes de estado. Falo de atuações em lugares como Búzios, Ilha do Fundão, Sambódromo, Praia de Copacabana e Lapa – revelou.

A coletiva contou com a presença da cúpula de todas as autoridades envolvidas na segurança de jogos da Copa do Mundo. Entre elas, Regina Miki (Secretária Nacional de Segurança Pública), Andrei Rodrigues (Secretário Extraordinário de Segurança para Grandes Eventos do Ministério da Justiça), Almirante Paulo Zucarro (chefe do Estado Maior do Centro de Defesa de Área), General Jamil Megid (assessor especial do Estado Maior do Conjunto das Forças Armadas), Frank de Oliveira (Superintendente da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) do Rio) e Hilário Medeiros (Gerente geral de Segurança do Comitê Organizador Local (COL).
Confira outros trechos da entrevista:

Manifestações

Beltrame: “A Polícia Militar tem um esquema especial em relação a isso. Acompanhamos de perto a evolução da possibilidade dessas manifestações. Foi tudo considerado dentro do nosso planejamento”.

Preocupação principal

Beltrame: “A segurança da cidade, dos turistas… Teremos ainda algo em torno de 15 chefes de estado na cidade. O Rio tem um movimento imenso de turistas independentemente da Copa e precisamos, sem dúvida, garantir que esse evento ocorra como os demais. Temos possibilidade de manifestações, uma cidade imensa para cuidar. Não vejo problema nesse efetivo grande. Prefiro ter um efetivo grande do que ser pego de surpresa com qualquer eventualidade. O planejamento já está pronto há tempos. Nos preocupamos com pessoas sem ingresso, com ingresso falso, credenciais falsas, ingressos de outros jogos. Pessoas que não tem nada a ver com o jogo e que começam a gravitar desde cedo em torno do estádio buscando locais vulneráveis. Tomamos medidas em função disso. Funcionou bem na Copa das Confederações”.

Venda de bebidas alcoólicas dentro do estádio

Beltrame: “Dentro do estádio a venda não será proibida. A Fifa deve sim retardar um pouco o início da venda. Não vai começar assim que os portões abrirem. Não há possibilidade de se ter essa proibição. Há uma recomendação nossa, da polícia civil, da polícia militar e dos bombeiros nesse sentido, mas não há como proibir”.

Preocupação com invasões de gramado

Hilário Medeiros: “O aumento no número de stewards é natural em razão da importância do jogo. Vamos ter entre 1500 e 1600. A final carece de alguns procedimentos específicos para garantir a segurança de todo o estádio e, principalmente, coibir invasões de gramado”.

Integração

Andrei Rodrigues: “Não houve mudança no modelo de segurança empregado para a Copa. O nosso conceito é de integração. Em todos os eventos, desde o primeiro jogo, sempre houve segurança pública nos perímetros internos e externos. Isso é objeto de constante análise e adequação a cada evento. Não temos cuidado apenas com o jogo, mas o deslocamento das seleções também são precedidos por esse cenário e avaliação. Há uma plena integração de segurança pública com os três níveis de governos”.

Barras bravas

Andrei: “Foi uma grande parceria internacional com a Argentina. Recebemos uma lista de torcedores impedidos de frequentarem eventos. Eles foram, por questões de segurança, incluídos no sistema dos impedidos de entrarem no Brasil. Há dez dias, o número estava em 266 pessoas impedidas. Entre eles alguns barras bravas. Recentemente um deles foi preso em Brasília. A atuação da polícia tem sido importante”.

 

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