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Consumo de eletricidade pela indústria brasileira cai 4,9% em junho

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A indústria brasileira reduziu em 4,9 por cento o consumo de eletricidade em junho, na comparação anual, anulando a alta do consumo de outros segmentos, num mês em que a baixa atividade econômica e a Copa do Mundo influenciaram a demanda por energia.

O consumo total de eletricidade no Brasil em junho subiu apenas 0,1 por cento ante mesmo mês do ano passado, enquanto que residências e comércio registraram as menores taxas de crescimento mensal deste ano na comparação com meses correspondentes de 2013, informou a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) nesta quinta-feira.

O consumo das residências subiu 2,2 por cento em junho e o do comércio avançou 4,2 por cento.

A EPE disse que a realização da Copa do Mundo no país ainda não foi plenamente captada pelo mercado de junho, já que os dados em grande parte referem-se ao consumo medido no período entre 15 de maio e 15 de junho.

No semestre, o consumo de eletricidade no país subiu 3,7 por cento, com a indústria registrando retração de 1,7 por cento na demanda, as residências avanço de 7,1 por cento e o comércio alta de 8,5 por cento.

INDÚSTRIA ELETROINTENSIVA

O comportamento dos setores eletrointensivos continua sendo o que mais afeta o consumo de eletricidade industrial total do país, em especial a metalurgia do alumínio, segundo a EPE.

A produção nacional de alumínio caiu 31,7 por cento em junho, segundo dados da associação que representa o setor, a ABAL, afetando, também, o consumo industrial no Maranhão (-56,1 por cento), Minas Gerais (-6,6 por cento) e São Paulo (-7,4 por cento). “Nestes dois últimos, a performance de outros ramos da metalurgia, como o de ferroligas e o siderúrgico, também não foram satisfatórios”.

O consumo de energia pela indústria no Nordeste caiu 11 por cento, a queda no Sudeste foi de 6,7 por cento. No Sul, a queda foi de 1,9 por cento. Houve expansão do consumo industrial somente nas regiões Norte (+7,5 por cento) e Centro-Oeste (+4,8 por cento). O aumento no consumo no Norte se deu em função do retorno da utilização da rede por uma grande empresa de metalurgia no Pará.

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