O vereador Roni Magnani (PP) usou a tribuna da Câmara Municipal desta quarta-feira (27) para retomar novamente a questão sobre a implantação de radares no município de Rondonópolis.
Roni pontuou que não questiona a penalização que será feita contra os infratores no trânsito, mas ressalta que mesmo o cidadão que não tem veículo vai pagar a conta. “Quem vai pagar a conta da empresa contratada para realizar a implantação é a Prefeitura de Rondonópolis, então tendo ou não o veículo, o cidadão é contribuinte e vai contribuir para que seja paga a conta desse contrato” diz o vereador.
Ainda conforme o vereador, o contrato com a empresa é por cinco anos, um investimento de aproximadamente R$ 22 milhões, mais de R$ 398 mil por mês. “Outros investimentos deveriam ser feitos antes das implantações dos radares, estamos falando de um valor alto” afirma Magnani.
Em relação aos gastos, o vereador lembra que existem exemplos de outros municípios que investiram em radares e não conseguiram arrecadar a verba para quitar a dívida. “A minha preocupação é como cumprir esse contrato se nós não arrecadarmos o volume que o município precisa, da onde vamos arrumar o recurso para cumprir o compromisso contratual com a empresa contratada?” interroga Roni.
DADOS OFICIAIS
Outra ponto citado por Roni é em relação aos dados oficiais comprovando que a instalação dos radares são realmente o melhor caminho para resolver os problemas no trânsito da cidade.
“Mesmo após requerimento votado e aprovado pela casa de leis eu não tive os dados oficiais ainda a disposição para realizar um comparativo e discutir com a sociedade se há a necessidade ou não da implantação desses radares. Seria uma forma de argumentar e comprovar essa precisão com a população” afirma Magnani.
OUTROS INVESTIMENTOS
“Com 22 milhões, muitas obras iriam ser concluídas em forma de desafogar o trânsito da nossa cidade. Novas pontes, novas vias alternativas, pois, entendendo que não só o infrator vai pagar a conta. Acredito que deveriam diminuir o prazo contratual da empresa, abrir um novo processo licitatório, convidar empresas de todo Brasil para ter uma disputa de preços. Assim, buscar um preço melhor de outra empresa, e a diferença desse valor realizar investimentos em vias alternativas e novas pontes da nossa cidade” finaliza o vereador.