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Após limitação dos rádios, Ecclestone defende restrição da telemetria na F-1

Fonte: Da redação com Globo esporte
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Depois de a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciar a proibição de mensagens de rádio “que ajudem no desempenho do carro ou do piloto” durante os GPs de Fórmula 1, o dono dos direitos comerciais da categoria, Bernie Ecclestone, apressou-se para dizer que é um dos “pais da criança”. Em um evento de patrocinador, o poderoso dirigente elogiou a medida:

– Eu fui um dos que começou isso. Acho que nenhum piloto deseja o rádio. Todos estão felizes que ele foi embora. Eles pilotam carros, deveriam saber o que é certo e o que é errado. Eles não precisam de alguém no pitwall dizendo o que devem fazer.

A limitação da comunicação visa diminuir a influência dos engenheiros na pilotagem dos competidores. No entendimento da cúpula da categoria, as mensagens pelo rádio passam a falsa impressão de que os pilotos são meros fantoches que apenas obedecem ao que é dito pelos engenheiros, portados de diversos dados em seus computadores.

TV Globo transmite GP de Cingapura ao vivo a partir das 8h35 (de Brasília) de domingo

E perguntado se defenderia também mais limitações de ajuda aos pilotos, como o banimento da telemetria ao vivo nos carros. Tal tecnologia colhe diversos dados dos bólidos em tempo real, e algumas informações são repassadas aos pilotos pelo painel no volante.

– Sim. Temos um regulamento em vigor que determina que “os pilotos devem pilotar o carro sozinho e sem ajuda”. Eles têm sido bem ajudados, e continuam sendo, mesmo se nos livrarmos desse navio atracado, como eu chamo. Ainda há muitas ajudas que não deveriam existir – continuou.

Felipe Massa critica limitação dos rádios e ironiza Ecclestone

Apesar de o dirigente dizer que a limitação das mensagens pelo rádio agradou a todos os pilotos, a maioria dos competidores se mostrou indiferente, enquanto outros criticaram a medida. O brasileiro Felipe Massa, da Williams, foi um dos que não gostou da novidade e ainda foi irônico ao saber das declarações de Ecclestone.

– Talvez ele tenha conversado com pilotos dos anos 80, que não fazem ideia do que é guiar esses carros. Sou completamente contra. É algo que deveria ter sido feito de forma mais profissional. Os carros são muito complicados, e isso não é relativo à pilotagem. Se as configurações estiverem erradas, você não consegue dar duas voltas que o carro falha.

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