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Para garantir impugnação de Riva, Taques contrata ex-ministro do TSE

Fonte: Da redação com A Gazeta
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A coligação Coragem e Atitude para Mudar que tem o senador Pedro Taques (PDT) disputando o cargo de governador, contratou o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Arnaldo Versiani para atuar no processo de impugnação da candidatura ao governo do Estado do deputado estadual José Riva (PSD). A coligação foi uma das autoras do pedido de impugnação. A notícia foi recebida pelo pessedista como uma demonstração de preocupação do adversário pedetista. “Ele sabe que meu registro coloca a candidatura dele em xeque. Se eu conseguir uma vitória junto ao TSE, com certeza, a decisão dessa eleição vai para o segundo turno”, avalia Riva.

Coordenador jurídico da coligação que tem o senador como cabeça de chapa, o advogado Paulo Taques, no entanto, minimiza o investimento no reforço à equipe, que já contava com 10 profissionais atuando neste caso. Segundo ele, o ex-ministro é apenas mais um dos vários parceiros que seu escritório tem em Brasília. “Resolvi chamá-lo para atuar na área eleitoral”, diz.

A expectativa é que Versiani faça a sustentação oral dos interesses da coligação de Taques no dia do julgamento. O coordenador jurídico do grupo, todavia, nega que essa definição já tenha ocorrido. “Isso vai ser decidido mais para frente”.

Além de achar que Taques estaria preocupado com o julgamento, Riva considerou a contratação de Versiani “estranha”. “Quem pode, pode, né?! Mas, para que ele precisa disso?”, questionou o parlamentar, afirmando que vem sentindo “interferências” nesta elei-ção. “Não é fácil disputar com alguém que tem tanta influência e dinheiro para investir”, disse.

Além da coligação Coragem e Atitude para Mudar, o Ministério Público Eleitoral ingressou com um pedido de impugnação da candidatura de Riva. Ambos alegaram que o parlamentar estaria enquadrado nos quesitos de inelegibilidade da Lei da Ficha Limpa.

A defesa do pessedista, por sua vez, sustenta que as quatro condenações colegiadas contra ele não contemplam as três acusações necessárias para torná-lo inelegível: ato doloso de improbidade administrativa com lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito. Esta última não teria sido imputada a Riva. Por meio da assessoria, o senador Pedro Taques afirmou que não comentará o julgamento do adversário.

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