O vereador Rodrigo da Zaeli (PSDB) esteve presente na audiência pública proposta pelo Procon com a empresa de telefonia Vivo S/A, realizada na manhã desta quarta-feira (24) no Paço Municipal. Para o legislador as explicações dadas pelos representantes da empresa para esclarecer os altos números de reclamações feitas por usuários ao Procon, não passaram de desculpas para justificar o que há tempos não se justifica.
Segundo o vereador os representantes colocaram a culpa pela má qualidade dos serviços, na constante quebra dos cabos de fibra óptica. Eles explicam que a duplicação realizada na BR-163 é a causa do problema. “A operadora fala que há 30 torres para atender as 150 mil linhas existentes na cidade de Rondonópolis e que terminando os serviços de duplicação, a má qualidade dos serviços será resolvida. Não acredito que o problema termine aí”, desabafa o vereador.
Rodrigo da Zaeli supõe que o problema não seja só o da quebra dos cabos. “Quando não conseguimos realizar uma chamada, pode até ser esse o motivo. Porém quando realizamos uma ligação e a mesma começa a falhar, os chamados cortes, ou quando não entendemos o que a outra pessoa fala, penso que seria por que a demanda seja maior do que o suportado pela empresa”, disse.
Durante a reunião, os representantes da operadora solicitaram ao Chefe do Executivo Municipal, que facilitasse a emissão das guias que compõem o alvará das torres ou sites, como também é chamado, e explicou que até o final deste ano mais três torres serão instaladas para atender os usuários de Rondonópolis.
“O pedido feito pela empresa não tem coerência. Além de prestar um serviço de má qualidade ainda quer que o município contribua com redução de impostos ou a facilitação das emissões de documentos. É uma falta de respeito com o cidadão que paga seus impostos em dias e que precisam utilizar os serviços desta operadora. Temos que dar uma resposta ao cidadão”, disse.
O vereador comentou que o Procon ficou de oficializar a empresa de telefonia móvel por ofício, mas que não achou a medida uma resposta para os usuários que vem sofrendo com a má qualidade dos serviços oferecidos. “O município mostrou que não tem força para cobrar que seja proporcionado um serviço de qualidade para os moradores da cidade. Eu sugiro que as negociações para venda de novas linhas sejam suspensas até que a operadora resolva os problemas já existentes”, conclui.