O candidato ao Governo Pedro Taques (PDT) e a candidata a deputada estadual e blogueira Adriana Vandoni (PDT), da coligação “Coragem e atitude pra mudar” terão que responder a um pedido de cassação. A coligação “Amor a nossa gente” irá realizar a denúncia que terá como fundamento os crimes de abuso de poder econômico e compra de votos.
Eles são acusados de terem distribuído comida, bebida e combustível para eleitores em Cuiabá. O fato ocorreu em um dos postos de combustível do empresário Aldo Locatteli.
Segundo informações, o flagrante foi feito por assessores da coligação e um oficial de justiça que teria ido até o local cumprir um mandado de busca e apreensão para retirar propagandas irregulares no posto e nos veículos da empresa.
ALDO E TAQUES
Não é a 1ª vez que Pedro Taques tem o nome envolvido com o empresário Aldo Locatteli. Em 2001 ele foi citado, pelo seu atual adversário José Marcondes Muvuca (PHS), como tendo desempenhado seu trabalho em sintonia, com o grupo da “Mafia dos combustíveis’ que foi parcialmente desmontado pela Polícia Federal. Entre os presos estava um dos seguranças de Taques na época, Jarbas Lindomar Rosa. Depois, em 2010, Locatteli que era presidente do SindPetróleo do Estado, admitiu ter emprestado um jatinho particular para Taques durante sua candidatura ao Senado, mas isso não foi declarado na prestação de contas a Justiça.
Logo que se filiou ao PDT, a mulher do senador, Samira Martins, que é advogada foi contratada como profissional do departamento jurídico da entidade.
No processo que foi aberto por Taques contra Muvuca, o jornalista ainda sustenta que enquanto procurador o pedetista teria atuado para impedir que um programa de hidrovias fosse implantado em Mato Grosso, cuja eficiência iria prejudicar a venda de combustíveis para carro e principalmente para caminhões no Estado, afetando assim Aldo que é um dos maiores distribuidores do ramo.