Três ações contra o governador eleito de Mato Grosso, Pedro Taques (PDT) e o vice Carlos Fávaro (PDT) foram acatadas pela corregedora do Tribunal Regional Eleitoral (TER), desembargadora Maria Helena Póvoas na última quinta-feira (16).
As ações de investigação são por captação ilícita de votos, abuso de poder econômico, político e uso indevido de veículo de comunicação. Todas foram movidas pela coligação “Amor a Nossa Gente”, a qual pertencia Lúdio Cabral (PT), candidato derrotado ao governo.
A 1ª ação refere-se a uma reunião realizada em uma fazenda no município de União Sul, onde Taques, Carlos Fávaro e o produtor rural, Elizeu Zulmar Maggi Scheffer teriam participado. Nela, a coligação “Amor a Nossa Gente” indaga sobre a distribuição de comida e bebida, gratuitamente, aos eleitores presentes, bem como, show musical, que teria sido usado pra promoção extemporânea. (Veja matéria)
Na representação, ainda é citado o transporte de eleitores em ônibus escolares pertencentes a prefeitura de União Sul. A embargadora teria acatado as denúncias devido aos indícios de suposto poder econômico e captação ilícito de voto.
A 2ª ação é movida contra Taques, o vice e a blogueira e candidata derrotada a Assembleia Legislativa, Adriana Vandoni. Na representação, a coligação concorrente argumenta que os três estariam em um suposto encontro realizado no mês de setembro distribuindo bebida e comida no posto de combustível Aldo Locatelli. Na ação será investigado pelo TRE, se houve abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio.
A última representação movida pela coligação “Amor a Nossa Gente” refere-se ao uso de um veículo de comunicação para promover Pedro Taques (PDT) durante o período das eleições. Na ação, Lúdio Cabral alega que programas da emissora de TV Pantanal o ridicularizaram, além de mencionar as ligações entre Taques, o empresário Aldo Locatelli, o marqueteiro Antero Paes e o jornalista Igor.