A BNY Mellon Serviços Financeiros, empresa contratada para administrar fundos de investimento do Instituto Municipal de Previdência Social dos Servidores de Rondonópolis (IMPRO), se pronunciou sobre a alegação do presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur), Rubens de Oliveira Paulo, onde declarava que a instituição financeira estaria relacionada a esquemas fraudulentos e traria prejuízos para os servidores.
Na nota emitida pelo sindicato, o diretor executivo do IMPRO, Josemar Ramiro e Silva, é acusado de praticar um ato indevido e de risco por aplicar os fundos do IMPRO na instituição financeira, pois a mesma pode quebrar a qualquer momento é colocar a perder os 29% do recurso aplicado na BNY Mellon, o que traria prejuízo aos servidores e segurados.
Segundo Rubens a BNY está entre as empresas relacionadas ao esquema fraudulento investigado pela Polícia Federal, a Operação Miquéias, articulado por Luciane Hoerpers, acusada de lavagem de dinheiro e má gestão de recursos de entidades previdenciárias públicas
Em resposta a BNY Mellon afirmou “nunca ter tido qualquer tipo de relação no esquema de fundos de Luciane Hoerpers”, além de ser “comprometida com o dever de prestação de serviço de alta qualidade a seus clientes, trabalhando de acordo com as regulamentações do Banco Central e legislação brasileira”.
Quanto ao questionamento do Sindicato de que a BNY Mellon poderia quebrar a qualquer instante e serem perdido os recursos do Impro, a instituição financeira expôs que atua no país desde 1997 com prestação de serviços administrativos de fundo de investimento e administra cerca de 2.500 fundos de investimentos, o que confere a responsabilidade sobre R$ 200 bilhões em ativos no Brasil. Além de deter a custodia de US$ 28,3 trilhões oriundos de 35 países, ou seja, demonstrando que tem experiência para se manter no mercado.