A falta de apoio e a limitação nas condições de trabalho são alguns dos fatores que levaram a presidente do Conselho Municipal de Direito das Mulheres (CMDM), Mara Oliveira, a cogitar a renúncia do cargo.
Mara explicou que cada vez mais tem sido reduzido o suporte para que as conselheiras possam desempenhar as atividades, como por exemplo, a diminuição do espaço do CMDM que foram limitados há apenas uma sala pequena e uma recepção, sem espaço para aconselhamento das mulheres que são vítimas de violência.
Outra situação que tem dificultado a execução dos trabalhos do CMDM é que a Prefeitura não tem cumprido o acordo de manter o carro com motorista a disposição do Conselho. Segundo Mara o carro foi doado ao Conselho pelo Governo do Estado e foi repassado para o município que se comprometeu a disponibilizar um motorista e a manutenção para o trabalho de visita do CMDM, contudo até o momento nada aconteceu e as conselheiras utilizam carro próprio para os atendimentos.
Oliveira defende que a preocupação maior é em prestar um bom atendimento à população e também no final da gestão entregar o CMDM para que a nova presidente tenha estrutura para desenvolver os trabalhos.
Por meio da assessoria de comunicação, o secretário de Promoção e Assistência Social, Mohamed Zaher, argumentou que o CMDM não está desamparado, pois dentro do núcleo dos Conselhos é o que possui o maior número de sala. Quanto ao carro, Zaher afirmou que o veículo está na Secretaria, contudo não pode ser utilizado, pois a pasta não possui motorista e também por não haver conselheira vinculada ao município e que seja habilitada.