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Saiba quais cuidados você deve ter com os amigos de pelos e patas nas férias

Fonte: Da redação com MdeMulher
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gato e cachorroCom a chegada das férias escolares, começam os planejamentos para as viagens de toda a família. Mas e os nossos pets? O que fazer com eles?

Pois bem. Muitos esquecem que precisamos pensar em nossos amigos de pelos e patas ao programar as férias — e o ideal é que o planejamento seja feito com pelo menos dois meses de antecedência. Primeiro devemos decidir se o pet vai com a família para o destino ou se vai ficar.

Se a opção for ficar, a escolha de um bom hotel para cães pode ser uma ótima escolha, mas os estabelecimentos precisam ser reservados com antecedência, uma vez que os melhores costumam lotar nessa época do ano. Procure escolher os que oferecem atividades de lazer para que os bichos possam ficar entretidos. É fundamental verificar se o hotel exige vacinação, vermifugação e aplicação de antiparasitário. Isso quer dizer que qualquer hóspede canino estará protegido, evitando a transmissão de doenças de um animal para o outro.

Mas e se a opção for deixar o animal em casa? Nesse caso, é importante entrar em contato com alguém de confiança da família, que será o responsável por cuidar dos bichos, fornecendo a ração nos horários corretos, saindo para passear e mantendo à disposição água sempre fresca.

Agora, se o pet vai viajar com a família, saiba que o planejamento deve ser feito com pelo menos 60 dias de antecedência, sobretudo em caso de viagens internacionais. O animal deve estar vacinado e alguns países exigem a sorologia contra a raiva, ou seja, um teste que comprova que a vacina de raiva estimulou no animal a produção dos anticorpos e ele, de fato, está protegido contra a doença. Como esse exame só pode ser realizado 30 dias após a vacinação, não dá para deixar para a imunização para a última hora.

A aplicação de um microchip para identificação do animal também pode ser necessária. O passaporte animal já está sendo emitido e para isto é preciso que o animal esteja microchipado. Um atestado de saúde emitido pelo veterinário também é crucial para que seja autorizada a viagem de avião. Os documentos necessários para levar o animal devem ser conferidos junto ao Ministério da Agricultura (nos aeroportos) e no consulado do país de destino. A caixa de transporte para viajar de avião deve ser escolhida com cuidado, pois muitas não são adequadas. As versões mais indicadas têm aberturas laterais e frontais para a circulação do ar e não podem ser desmontáveis.

Para aqueles que viajam com os donos para o litoral e o interior, temos de lembrar que esses locais costuma ter pernilongos e algumas doenças são transmitidas por esses vetores. Vale buscar um veterinário para que o animal receba uma medicação preventiva com pelo menos 30 dias antes da viagem. A mesma medicação deverá ser ministrada 30 dias após a viagem para completar a proteção. A aplicação de uma medicação contra pulgas e carrapatos também é necessária. E não se esqueça do protetor solar próprio para cães. Existem produtos especiais para os animais com sabor amargo que evitam que o bicho lamba e retire a loção. Eles devem ser aplicados nas regiões mais expostas ao sol,  como pontas de orelhas, focinho e barriga. Animais brancos devem ter cuidado redobrado por serem mais propensos ao câncer de pele.

Portanto, quando o tema é férias, é imprescindível inserir o seu melhor amigo na lista. O planejamento deve iniciar cedo para que todas as medidas possam ser tomadas sem pressa e com muito cuidado. Assim, você e sua família poderão curtir com segurança esse momento tão especial. Boas férias!

Dr. Mário Marcondes é médico veterinário e diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo.

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