Nesta segunda-feira, 14 de janeiro, é comemorado o ‘Dia do Treinador de Futebol’. Um dos personagens mais importantes do esporte, é aquele que trabalha quase sempre sobre pressão, principalmente pelos torcedores que cobram dele o melhor desempenho possível. Derrotas ou vitórias seguidas da equipe normalmente são justificadas pela sua qualidade de trabalho. Eles tem um papel importante, pois além de ser a ‘chave’ para a descoberta de talentos, fazem ainda um trabalho social evitando que crianças fiquem nas ruas.
Este profissional é um verdadeiro “professor” às margem do gramado, mostrando sempre os caminhos certos para seus atletas em campo. Muitos ex-jogadores, quando se aposentam, buscam esta profissão para não ficar longe dos gramados.
Na maioria das vezes, o treinador de futebol é formado em Educação Física e é responsável pela coordenação e atividades de uma equipe. Como é o caso do treinador do Rondonópolis Esporte Clube (REC), Douglas Brito. Ele jogou na equipe profissional por um período e a cinco anos atua como treinador. A decisão de abandonar o profissional e seguir carreira como treinador surgiu após se formar em Educação Física. Além de treinador, Douglas trabalha como Personal Trainer em uma academia da cidade.
Uma das maiores dificuldades enfrentadas por alguns treinados são os calendários. “O calendário dos campeonatos não traz segurança para o profissional” diz Douglas. E é justamente por isso que mantém outro emprego como Personal.
Entre os conhecimentos exigidos, o treinador precisa ter visão tática, além de conhecimento em estratégia. “Ao ver os alunos, identificamos o desenvolvimento em campo para analisar e promover um profissional de nível nacional” pontua Douglas.
Erevaldo Luiz de Carvalho (foto ao lado) se aposentou como caminhoneiro e decidiu realizar o sonho de ser treinador. Há 12 anos treina alunos e desenvolve sua paixão em campo. Erevaldo dá aula na ‘Escolinha de Futebol da Vila Operária’, atualmente para 80 alunos entre 6 e 15 anos de idade.
O técnico desenvolve um trabalho social, dando oportunidades para as crianças saírem das ruas. “Quando as crianças estão treinando, tem a oportunidade de ocupar a mente e isso evita que se envolvam com coisas erradas” explica o técnico.
Para participar dos treinos os alunos devem ter boas notas e bom comportamento na Escola. “Nós acompanhamos o desenvolvimento dos alunos na escola junto a direção. Tanto que para fazer a carteirinha da ‘escola de futebol’ nós precisamos da assinatura da direção da escola” explica Erivaldo.
Geovane Batista de Souza, 11 anos, treina na Escolinha há cinco anos, e diz sonhar com um time profissional. “Quero conquistar títulos e ir para um time profissional” diz o aluno.
Já o pequeno Danilo Queiroz de Souza, 11 anos, ressalta a importância de praticar esporte. “É muito bom para saúde e eu melhorei na escola também” finaliza Danilo.