Para receber um implante é preciso atender a determinados requisitos. Em 1º lugar é preciso que o paciente tenha gengivas saudáveis e ossos adequados para sustentá-lo. Em 2º lugar é também fundamental uma prévia e meticulosa higiene bucal, sem falar nas visitas regulares ao dentista. Esses cuidados são necessários para garantir o sucesso em longo prazo do procedimento.
Os implantes não são indicados quando há falta de disponibilidade óssea e mau posicionamento dos dentes vizinhos. Pacientes com diabetes, infartos recentes, que estejam passando por tratamento de quimioterapia e fumantes também precisam de uma avaliação mais detalhada antes da aprovação.
“A minha conduta é sempre alertar meus pacientes de que, por mais tecnológicos e perfeitos que possam parecer, os implantes não são substitutos dentários em quaisquer casos. Se o dente ou dentição apresenta condição de reparo ou preservação, ainda é recomendável optar pela abordagem clássica de restauração”, finaliza Rodrigo Guerreiro Bueno de Moraes, dentista e consultor científico da Associação Brasileira de Odontologia (ABO).
Conheça os riscos
As complicações mais comuns são a perda do implante por infecção, perfuração das raízes de dentes próximos, complicações estéticas ou afrouxamento e fratura do parafuso de fixação das próteses. Inflamações são reduzidas e controladas por medicamentos. Nenhum procedimento odontológico está isento de insucessos e problemas.
“No caso da implantodontia, essa taxa varia entre 2,5% a 5% dos casos por razões diversas. Em grande parte desses casos não bem-sucedidos, é possível até cogitar a reinstalação de novos implantes”, explica Moraes.