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Quem mais perde com o Mercosul é o Brasil, diz José Medeiros

Da redação com assessoria
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Foto: assessoria
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Não faz mais sentido o Brasil continuar atrelado ao Mercosul, afirmou nesta quinta-feira (16) em Plenário o senador José Medeiros (PPS-MT). Em seu entendimento, o bloco é uma amarra que impede o país de fazer negócios com outras nações e de se integrar de forma mais autônoma ao mercado global.

“O Brasil já não precisa do Mercosul, que representa hoje menos de 9,9% de nossas exportações, em comparação com os 17,4% de 1998. O Bloco tem impacto muito limitado na estrutura produtiva brasileira, é relativamente pouco importante do ponto de vista tecnológico e vem representando apenas um empecilho para a inserção do Brasil nas correntes mais dinâmicas do intercâmbio internacional de bens e serviços”, destacou.

Segundo José Medeiros, todos os países do bloco já fazem negócio fora do Mercosul. Tanto que, desde 2005, o Brasil não é mais o principal parceiro comercial de Paraguai e Uruguai, tendo sido superado pela China. A Argentina, por sua vez, acaba de assinar 15 acordos bilaterais com a China, ao arrepio do acordo do bloco. “O que nos impede de fazer o mesmo? Por que persistir nesse equívoco? Por que conservar essas amarras?, perguntou José Medeiros.

Durante o discurso, o senador de Mato Grosso sugeriu que o Brasil priorize acordos bilaterais com economias mais desenvolvidas, bem sucedidas e dinâmicas. Nos últimos 10 anos, observou, os únicos tratados de livre comércio assinados pelo bloco foram com Israel e Egito. E enfatizou: quem mais perde com o Mercosul é o Brasil.

“É mais do que passada a hora de o Brasil deixar o bloco ou convertê-lo, na melhor das hipóteses, em simples área de livre comércio, sem tarifa externa comum. O Brasil já não precisa do Mercosul, que representa menos de 9,9% de nossas exportações em comparação com os 17,4% de 1998”, declarou.

Justiça – José Medeiros esteve, nesta manhã de quinta-feira, no Ministério da Justiça para participar de reunião dos membros da CPI do HSBC com o ministro José Eduardo Cardozo, que se comprometeu a compartilhar, assim que estiver com os dados, as informações dos correntistas com a CPI.

A CPI foi criada para investigar irregularidades praticadas pelo banco HSBC na abertura de contas na Suíça, em que mais de U$ 100 bilhões foram possivelmente ocultados do Fisco de mais de 100 países, entre eles, o Brasil. Há uma estimativa de que haja cerca de 8 mil brasileiros entre os correntistas com um saldo total de R$ 7 bilhões.

Além de José Medeiros, estiveram com o ministro o presidente e o relator da CPI, senadores Paulo Rocha e Ricardo Ferraço, respectivamente; além dos senadores Randolfe Rodrigues, proponente da CPI.

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