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Grupo de Estratégia da F-1 aprova livre escolha de pneus e reabastecimento

Da redação com Globo esporte
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Resgatar a aura de espetáculo da Fórmula 1. Esta foi a principal preocupação do Grupo de Estratégia, que se reuniu nesta quinta-feira, durante seis horas, na sede da FOM (empresa detentora dos direitos comerciais), em Biggin Hill, Londres. O comitê decidiu por mudanças relevantes que começarão a ser aplicadas em 2017, como a volta do reabastecimento durante os pit stops, que havia sido banido em 2009.

O Grupo de Estratégia é formado pelo chefão Bernie Ecclestone, representante da FOM; o presidente da FIA, Jean Todt, e os chefes das equipes Ferrari, Mercedes, McLaren, RBR, Williams e Force India. Com as medidas, os dirigentes acreditam que os pilotos poderão reduzir em cerca de 5s os tempos por volta. No entanto, a proposta de permitir o uso de um quinto motor extra foi barrada.

O comitê também decidiu por uma mudança importante já para a temporada 2016: a livre escolha de pneus. Em cada corrida, as equipes terão liberdade para escolher dois dos quatro pneus disponíveis para pista seca (supermacio, macio, médio e duro). Atualmente, há apenas dois modelos pré-determinados disponíveis a cada prova.

Outras ideias debatidas pelo grupo foram a adoção de visuais mais agressivos para os carros e de meios para aumentar o barulho dos motores V6 turbo. As mudanças elencadas pelo Grupo de Estratégia ainda precisarão passar pelo crivo da Comissão de F-1 e do Conselho Mundial do Esporte a Motor, que se reúnem no mês de julho, no México.

Uma das pautas mais importantes do atual cenário da F-1 teve espaço apenas secundário na reunião de quinta-feira. As equipes não chegaram a um consenso sobre o teto orçamentário e a redução dos custos de operação. Por outro lado, uma proposta de Ron Dennis, chefe da McLaren, para a utilização de carros de clientes será alvo de um estudo oficial para determinar sua viabilidade. O conceito foi empregado até o início dos anos 80, em que equipes privadas compravam carros das escuderias e participavam das competições, sem ter a obrigação de desenvolver o chassi.

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