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Idosos lotam centros de saúde no primeiro dia de vacinação contra a gripe

Agência Brasil
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O primeiro dia da campanha de vacinação contra a gripe foi marcado pela grande presença de idosos nos postos de saúde do Distrito Federal (DF). No Centro de Saúde 13, na Asa Norte, por volta das 8h, início dos atendimentos, formou–se uma pequena fila, principalmente de pessoas com mais de 60 anos. Algumas mães com filhos no colo também buscaram o posto logo cedo. De acordo com a Secretaria de Saúde, mais de 600 mil doses da vacina devem ser aplicadas no DF.

O aposentado Sebastião Loureiro, 70 anos, chegou cedo ao local. Com histórico de doenças respiratórias, ele disse que a imunização anual fez com que as gripes virassem raridade no seu dia a dia. “Gripe na minha vida inteira sempre foi uma doença crônica. Mas, com certeza, depois das vacinas, no máximo, tenho resfriados. Então, sempre vou me vacinar nos primeiros dias”, disse à Agência Brasil.

De passagem por Brasília, onde visita parentes, a aposentada fluminense Adair Portela, 85 anos, também aproveitou o primeiro dia de campanha. “Assim, a gente evita complicações”, resumiu.

Ainda com o algodão no local onde foi aplicada a vacina, a aposentada Sônia Neves, 68 anos, contou que foi ao posto sem saber que começava hoje a campanha de imunização contra a gripe. “Na verdade, nem sabia [da campanha]. Minha filha pediu para acompanhá-la na consulta do meu neto. Ela disse que não conseguiria segurá-lo durante a vacina, e as avós são mais forte nessa hora”, disse, mostrando a filha com o neto no colo. Sônia conta que, desde que começou a tomar a vacina contra gripe, não teve mais problemas com a doença. “Já fiquei mais de três anos sem ter gripe. Foi bom vir no primeiro dia para ficar imunizada logo.”

Juntos, o casal Leonilda e Vital Andrade, 72 e 74 anos, respectivamente, decidiram não esperar muito para tomar a dose da vacina. “É bom que a gente fica livre e corre menos risco de ficar gripada”, disse Leonilda. “Para que esperar os últimos dias?”, questionou Vital.

Já no Centro de Saúde 1, de Sobradinho, o aposentado Marcílio Lima Basto, 65 anos, como faz todos os anos, foi tomar a vacina no primeiro de campanha e não enfrentou fila. Para ele, a imunização é sinônimo de tranquilidade.

“É bom ficar imune mais cedo. Se a gente precisar viajar, por exemplo, não precisa ir correndo ao posto se vacinar”, argumentou o carioca, radicado em Sobradinho. A esposa dele, Elenice Rodrigues, também foi logo cedo tomar a vacina e disse não ter mais problemas com a gripe.

A dona de casa Jeane Vieira, 37 anos, com os dois filhos, Laís e Daniel, de 4 e 2 anos, também foi uma das pessoas que procuraram o posto de saúde no primeiro dia de campanha de vacinação. “Aproveitei, que trouxe Daniel para uma consulta, e já levei para tomar a vacina. Eles sempre tomaram a vacina na campanha e nunca apresentaram sintomas de gripe”, contou a mãe. “Eu sou corajosa”, brincou Laís, mostrando a perna onde tomou a dose de vacina.

Responsável pela triagem das pessoas que chegam ao Centro de Saúde 1, de Sobradinho, o agente de saúde André Luiz Ferreira confirmou a grande procura dos idosos pela vacina. “Eles são mais preocupados com a saúde, têm mais receio de ficarem gripados e muitos vieram logo cedo hoje”, disse. Segundo ele, na primeira manhã de vacinação no posto, 137 pessoas foram imunizadas, a maioria pessoas acima de 60 anos.

Iniciada hoje, a campanha disponibilizará 54 milhões de doses para a imunização de 49,7 milhões de pessoas. A meta do governo é vacinar 80% do público-alvo, totalizando 39,7 milhões de pessoas. Devem procurar os locais de vacinação crianças maiores de 6 meses e menores de 5 anos, pessoas com mais de 60 anos, trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias depois do parto), presos e funcionários do sistema prisional.

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