O Governo do Estado deflagrou nesta quarta-feira duas operações de combate a crimes de corrupção em Mato Grosso. Batizadas de “Karcharias” e “Top Five”, as operações devem resultar nas prisões de “figurões” da política e crime organizado de Mato Grosso.
Duas novas operações foram deflagradas nesta quarta-feira (20) e tem como foco o combate a crimes de corrupção, enfrentamento da criminalidade, repressão e redução das estatísticas criminais em Mato Grosso. As ações foram batizadas de “Karcharias” e “Top Five”, serão realizadas pela Polícia Judiciária Civil e pedido do Governo do Estado.
A operação “Karcharias”, cujo nome vem do grego “Tubarão”, visa concluir 200 inquéritos (sendo 100 só na capital e o restante no interior), que envolvem crimes de corrupção, desvios de dinheiro público em geral, sonegação de impostos, fraudes em licitações e outros crimes correlatos que revoltam a população e gera sensação de impunidade.
Em conjunto a isso, a “Top Five” está focada na prisão das cinco maiores lideranças criminosas de cada região para que se promova a investigação e, consequentemente, a prisão delas e tem como prazo de 50 dias para conclusão. A meta é de levar mais de 500 pessoas a cadeia.
A operação encerra no dia 31 de julho e resultado será apresentado no dia 10 de agosto. Participam ativamente da operação as Diretorias Metropolitana, do Interior, Atividades Especiais. As demais diretorias deverão prestar o apoio necessário para a execução do plano.
“Esse é um trabalho integrado junto com o Ministério Público, junto com a Polícia Militar e a sociedade, como nossa principal cliente, não precisa ficar de fora, pode ajudar, com denúncias que serão analisadas pelas nossas estruturas de inteligência”, completou o Secretário Estadual de Segurança Pública, Mauro Zaque.
PJC
O delegado geral da Polícia Civil, Adriano Peralta, explicou que os delegados ficarão encarregados de finalizar os procedimentos, ordenando diligências e requisição de medidas cautelares necessárias conclusão da investigação, com indiciamento e pedido de prisão dos envolvidos.
“Essa operação vem em atendimento ao novo modelo de segurança pública, de gestão por resultados, e está inserida dentro do planejamento PJC+10, da Polícia Civil, que entre as metas está o fortalecimento de investigações criminais, com ações de repressão especializada à corrupção e às organizações criminosas”, destacou o delegado geral.