A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), aberta em março deste ano, para investigar uma suposta fraude na licitação do projeto ‘Praça Digital’ de Pedra Preta, já está em fase final. Conforme o presidente da CPI, vereador Gilmar Rodrigues Salomão, popular Batata (PSD), no próximo dia 1º, o relatório deverá ser apreciado pelos parlamentares e se aprovado em plenário na Casa de Leis, segue a denúncia para o Ministério Público Estadual (MPE).
“Até o momento há indícios de que realmente ocorreram irregularidades, agora cabe apontar a culpa de cada um e depois punir da maneira correta”, argumentou.
Em paralelo a essa CPI, a prefeita Mariledi Philippi (PDT) também é investigada por uma CEI (Comissão Especial de Inquérito), que também segue tramitando na Câmara, entretanto, ainda no início.
Esta CEI investiga uma suposta distribuição de combustível a terceiros não vinculados a Prefeitura.
“No momento estamos analisando os documentos e solicitamos outros como por exemplo a relação de todos os carros oficiais do município”, disse a vereadora e presidente da CEI, Maria da Cruz.
3ª INVESTIGAÇÃO
Uma outra CPI contra Mariledi quase foi aberta esta semana. Ela investigaria cerca de dez infrações administrativas cometidas pelo Executivo. Entretanto, o número de vereadores a favor da apuração dos indícios de irregularidades, foi menor que o mínimo estipulado.
Dos 12 parlamentares, oito teriam que votar a favor, mas apenas quatro votos foram alcançados, sendo dos vereadores Lenildo Augusto, Gilmar Salomão, Maria da Cruz e Sebastião Chagas, popular o Tião Graia.